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Energia

- Publicada em 26 de Agosto de 2016 às 17:25

Com bandeira verde, conta de luz segue sem custo extra em setembro

Pelo sexto mês seguido, a bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em setembro será verde, o que significa que não haverá nenhum valor adicional a ser pago pelos consumidores brasileiros. Ao definir a continuidade da bandeira verde, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerou o resultado positivo do período úmido e o aumento de energia disponível, com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
Pelo sexto mês seguido, a bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em setembro será verde, o que significa que não haverá nenhum valor adicional a ser pago pelos consumidores brasileiros. Ao definir a continuidade da bandeira verde, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerou o resultado positivo do período úmido e o aumento de energia disponível, com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
Havia uma expectativa no setor elétrico de que a bandeira pudesse passar para amarela. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios no Nordeste está em 20% de sua capacidade máxima e, no Norte, o nível está em 48,4%.
Desde o início da vigência do sistema, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, posteriormente, com a bandeira vermelha patamar 1 (acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh). Em março, a bandeira passou para amarela (taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, desde abril, está verde.

ONS prevê chuvas acima da média histórica no Sul e Sudeste

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê chuvas acima da média histórica em setembro nos subsistemas Sudeste e Sul, mas fortemente abaixo dos valores históricos no Norte e Nordeste. Conforme a entidade, a Energia Natural Afluente (ENA), indicador que dimensiona a utilização da capacidade dos reservatórios e consequente potencial geração de energia, ficará em 111% da média de longo termo (MLT) de setembro no Sudeste, que concentra boa parte das usinas hidrelétricas do País.
Apesar das chuvas acima da média histórica, pelas projeções do ONS, ao fim do próximo mês o nível dos reservatórios da região estará mais baixo, em 40%, ante os 46,88% anotados na quinta-feira passada, seguindo a trajetória de queda típica do período de estiagem.
A região Sul, por sua vez, deve registrar ENA de 124% da média histórica de agosto, levando o nível dos reservatórios a 96,5%, acima dos 90,19% anotados na quinta.
Já para o Nordeste, região que tem sido fortemente afetada pela seca, a ENA prevista é de apenas 39% da média histórica e o nível de reservatório deve chegar a 14,7% no final do mês que vem, abaixo dos 20,04% registrados nesta quinta-feira.
Para evitar crises de abastecimento, o ONS já alertou a Agência Nacional de Águas (ANA), a Chesf e o Ibama sobre a necessidade de poupar água do rio São Francisco no reservatório da hidrelétrica de Sobradinho. A ideia é reduzir a vazão do rio de 800 metros cúbicos por segundo para 700 m3/s, o que permitiria elevar o reservatório da usina.
Para o Norte, a previsão é de uma ENA de 46% da MLT, levando o nível dos reservatórios da região aos 40,1%, abaixo dos atuais 48,44%.
O ONS também divulgou sua previsão de carga para o próximo mês, com uma estimativa de 66.226 MW médios, o que corresponde a uma alta de 1% em relação ao volume registrado em setembro de 2015 e expansão de 3,2% frente a agosto de 2016.
O aumento da carga frente igual etapa do ano passado deve ser observado nas regiões Sul (+2,6%), Nordeste (2,1%) e Norte (+1,5%). Já o submercado no Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, apresentará estabilidade.