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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2016 às 20:48

Colóquio aponta caminhos para a retomada

Fonseca defende mudanças radicais, que fujam de uma pauta restrita

Fonseca defende mudanças radicais, que fujam de uma pauta restrita


CASSIANA MARTINS/JC
Em sua 7ª edição, o Colóquio do Fórum da Liberdade trouxe a Porto Alegre o economista e gestor de mídias sociais do Partido Novo, Joel Pinheiro da Fonseca. Um dos expoentes da já conhecida nova direita brasileira, Fonseca dividiu o palco com o economista e ex-secretário estadual da Fazenda Aod Cunha e com o presidente da CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, para apontar Fundamentos para a Retomada, tema do encontro de ontem à noite promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE).
Em sua 7ª edição, o Colóquio do Fórum da Liberdade trouxe a Porto Alegre o economista e gestor de mídias sociais do Partido Novo, Joel Pinheiro da Fonseca. Um dos expoentes da já conhecida nova direita brasileira, Fonseca dividiu o palco com o economista e ex-secretário estadual da Fazenda Aod Cunha e com o presidente da CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, para apontar Fundamentos para a Retomada, tema do encontro de ontem à noite promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE).
Afirmando não seguir a cartilha liberal, mas buscar soluções novas para antigos problemas, Fonseca falou sobre o que chama de "ideologia libertária". "Não vejo muito problema em me chamarem de liberal, mas o libertário traz uma disposição de discutir a mudança mais a fundo, de discutir o papel da política na sociedade e mudanças mais radicais do que o mero liberalismo, que algumas vezes está associado a uma pauta restrita", define.
Fonseca abordou, ainda, os principais pontos responsáveis pela chegada do País à situação atual e apontou o que é preciso fazer para sair da crise no curto e longo prazo. "O governo Temer é um governo que ninguém queria. Contudo, dado que o governo Dilma Rousseff cometeu atos ilegais e estava arruinando o Brasil, o governo interino chega com uma equipe econômica boa e com uma pauta de mudanças positiva", define.
O problema, diz o também membro do movimento Estudantes pela Liberdade, é que, em todo o resto, ele chega comprometido com tudo o que aqueles que buscaram o impeachment da presidente Dilma repudiavam na política tradicional brasileira. "Ele carece de legitimidade. A gente aposta mais na real mudança em 2016 mesmo. Mesmo assim, o Partido Novo já lança candidatos neste ano, incluindo vereadores em Porto Alegre", avisa.
Na visão de Aod Cunha, para realmente contornar a crise econômica e política enfrentada por todos os brasileiros neste ano, é preciso "não apenas uma retomada, mas enfrentar o desafio de fazer as reformas necessárias - previdenciária, tributária, política". "O País, assim como os estados, cresceu com excesso de gastos e baseando-se na alta carga de impostos. Isso se tornou insustentável", afirmou.
Ex-secretário da Fazenda durante o governo Yeda Crusius, Aod afirmou que a dívida gaúcha não é o principal problema enfrentado pelo Executivo gaúcho, mas o tamanho do gasto público com a folha de pagamentos e demais investimentos. "É claro que será preciso um esforço a nível nacional para a renegociação da dívida dos estados. Mas esta não é a solução para o problema gaúcho", enfatizou.
O presidente do IEE, Rodrigo Tellechea, determinou que a discussão sobre a crise já se esgotou. "Agora é hora de pensar sobre o que nos fez chegar até aqui olhando para o futuro. A crise é um sintoma do Estado agigantado. O modelo estatal está em xeque, e é o momento de reduzi-lo, dando espaço a privatizações, parcerias público-privadas e concessões", pontuou Tellechea.
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