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Mercado de Capitais

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 20:15

Braskem registra queda de 73% no lucro líquido consolidado até junho

Participação de mercado da empresa avançou 3 pontos percentuais

Participação de mercado da empresa avançou 3 pontos percentuais


BRASKEM/DIVULGAÇÃO/JC
A Braskem encerrou o segundo trimestre de 2016 com lucro líquido consolidado de R$ 281 milhões. Ante o dado de R$ 1,055 bilhão registrado no mesmo período de 2015, a variação é uma queda de 73%. Em relação ao primeiro trimestre deste ano também houve queda, de 62% ante os R$ 747 milhões anotados de janeiro a março.
A Braskem encerrou o segundo trimestre de 2016 com lucro líquido consolidado de R$ 281 milhões. Ante o dado de R$ 1,055 bilhão registrado no mesmo período de 2015, a variação é uma queda de 73%. Em relação ao primeiro trimestre deste ano também houve queda, de 62% ante os R$ 747 milhões anotados de janeiro a março.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ao final de junho em reais apresentou aumento de 15%, para R$ 3,011 bilhões, na comparação com o mesmo intervalo de 2015. Em dólares, o dado é de US$ 858 milhões, 1% maior. No período, a companhia informa que a depreciação média do real foi de 14%. A margem Ebitda consolidado cresceu para 25%, de 23% no segundo trimestre de 2015.
A companhia também divulga a margem Ebitda em reais ex-revenda de nafta e condensado, que ficou em 26,1%, 1,8 ponto percentual maior que no segundo trimestre do ano anterior. A receita líquida consolidada soma R$ 11,886 bilhões de abril a junho, 3% maior que no mesmo período de 2015.
A companhia explica que com a entrada em operação do complexo petroquímico no México, o resultado financeiro da Braskem Idesa deixou de ser capitalizado e passou a impactar o resultado geral. No demonstrativo consolidado, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,884 bilhão, 206% acima da cifra de R$ 616 milhões também negativa do segundo trimestre de 2015.
Os analistas já esperavam queda do lucro líquido consolidado da Braskem no segundo trimestre ante igual intervalo de 2015. Porém, o montante registrado, de R$ 281 milhões, foi 53% menor do que a média de R$ 598 milhões nas projeções de quatro casas consultadas (Santander, Itaú BBA, Brasil Plural e Morgan Stanley). A projeção mais pessimista era de R$ 121 milhões e a mais otimista, de
R$ 843 milhões.
O Ebitda, de R$ 3,011 bilhões, ficou em linha com o esperado, de R$ 2,961 bilhões, na média das projeções, assim como a receita líquida, de
R$ 11,886 bilhões, ante estimativa de R$ 11,985 bilhões.
Rompendo a trajetória de queda observada até o primeiro trimestre deste ano, a demanda de resinas no Brasil no período de abril a junho ficou estável na comparação em 12 meses, atingindo 1,2 milhão de toneladas.
Nos primeiros três meses deste ano, a demanda de resinas havia recuado 18%, nessa base comparativa, em razão do efeito de recomposição de estoques na cadeia de transformação. Ante o primeiro trimestre deste ano, houve um aumento de 3%.
A participação de mercado da empresa avançou 3 pontos percentuais, o que, de acordo com a petroquímica, permitiu que as vendas chegassem a 846 mil toneladas no segundo trimestre, com expansão de 8% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Esse avanço foi superior à expansão do mercado, destacou a empresa. Em relação a igual intervalo do ano passado, a alta no volume de vendas foi de 7%.
Com o ambiente econômico doméstico ainda enfraquecido, a companhia segue a estratégia de ampliar o mercado externo. A Braskem exportou 454 mil toneladas de resinas, com um aumento de 21% ante o mesmo período do ano anterior e de 9% quando comparado com o primeiro trimestre deste ano.

Resultado líquido da Cetip chega a R$ 140,3 milhões

A Cetip, que aguarda aval dos reguladores para se unir com a BM&FBovespa, apresentou um lucro líquido de R$ 140,3 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 18,2% em relação ao observado no mesmo período do ano passado. Em relação aos três primeiros meses do ano, houve um aumento de 3,7%. De janeiro a junho, o lucro da depositária foi a R$ 275,5 milhões, alta de 15,1%.
O lucro líquido veio em linha com a média de estimativas de cinco instituições financeiras (BTG Pactual, UBS, Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan e Votorantim Corretora), que projetavam um lucro de R$ 143,6 milhões.
"De modo geral, continuamos entregando resultados atraentes mesmo neste ambiente econômico bastante adverso", destaca o diretor executivo financeiro da Cetip, Willy Jordan. Segundo o executivo, houve no primeiro semestre melhora nos preços do mercado, como o visto em bolsa, mas isso ainda não vem sendo identificado na economia.
O lucro líquido ajustado, que considera benefícios fiscais, amortização de intangível e incentivo baseado em ações, ficou em R$ 156,4 milhões no intervalo, alta de 4% na relação anual e de 2,7% na trimestral. No semestre, esta linha ficou em R$ 308,8 milhões, expansão de 1,9%.
Jordan aponta que a unidade de títulos e valores mobiliários da companhia segue mostrando resiliência, mas que a boa notícia vem da unidade de financiamentos, que segundo ele, "parou de piorar".
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Cetip no intervalo de abril a junho chegou em R$ 223,7 milhões, expansão de 17,2%. Ante os três primeiros meses do ano, houve uma variação positiva de 0,5%. No primeiro semestre do ano, o Ebitda ajustado ficou em R$ 446,3 milhões, aumento de 16,9%.

Com petróleo e BoE, Bovespa fecha no maior patamar desde maio de 2015

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Em trajetória de alta pelo segundo pregão seguido, a Bovespa encerrou, nesta quinta-feira, no maior nível desde maio do ano passado, com direito a encostar no patamar dos 58 mil pontos pela primeira vez no ano. A bolsa brasileira pega carona mais uma vez na recuperação dos preços do petróleo do exterior, mas o bom humor foi instaurado nos mercados logo cedo, com a decisão do Banco da Inglaterra (BoE).
Além de confirmar a expectativa de corte da taxa de juros de 0,50% para 0,25%, o BC britânico surpreendeu ao elevar seu programa de compra de ativos, de 375 bilhões de libras para 435 bilhões de libras, com o objetivo de amenizar os possíveis impactos do Brexit. Internamente, também agradou ao mercado a aprovação, no fim da manhã, de parecer favorável ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão Especial do Senado.
Em Wall Street, as bolsas de Nova Iorque contrariam o sinal positivo que prevaleceu nas praças europeias e fecharam sem direção definida diante da expectativa pelo relatório oficial do mercado de trabalho, o payroll, que será revelado nesta sexta-feira.
O Ibovespa encerrou o pregão com valorização de 0,91%, aos 57.593, no maior patamar desde 5 de maio de 2015.
O dólar caiu pelo terceiro dia seguido e rompeu o piso psicológico dos R$ 3,20 nesta quinta-feira. A queda foi determinada principalmente pelo cenário externo.