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Mercado de Capitais

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 19:13

Saldo externo na bolsa é de R$ 17 bilhões até julho

As compras de ações por investidores estrangeiros na Bovespa superaram as vendas em R$ 4,61 bilhões em julho. Foi o segundo melhor mês do ano, atrás de março, quando houve o ingresso líquido de R$ 8,39 bilhões de capital externo na bolsa.
As compras de ações por investidores estrangeiros na Bovespa superaram as vendas em R$ 4,61 bilhões em julho. Foi o segundo melhor mês do ano, atrás de março, quando houve o ingresso líquido de R$ 8,39 bilhões de capital externo na bolsa.
O movimento contribuiu para que o Ibovespa, o principal índice da bolsa paulista, ganhasse 11,22% em julho e 32,20% nos primeiros sete meses do ano.
No acumulado de 2016, o saldo externo na bolsa está positivo em R$ 17,26 bilhões. O volume já supera toda a entrada líquida de recursos estrangeiros no mercado acionário brasileiro em 2015, que somou R$ 16,39 bilhões.
Vários fatores contribuíram para o forte volume de capital externo na Bovespa no mês passado, mas o principal deles são as apostas de que a economia brasileira deve ganhar impulso após o julgamento definitivo da presidente afastada, Dilma Rousseff, no processo de impeachment no Senado. O processo deve ser concluído no início de setembro.
Na visão do mercado, se o presidente Michel Temer deixar a interinidade, ele terá mais condições de levar as reformas econômicas adiante.
Havia ainda, no mês passado, a perspectiva de que os bancos centrais adotassem medidas agressivas de estímulo para evitar a desaceleração da economia global após o Brexit - decisão dos britânicos de deixar a União Europeia -, o que não se concretizou até o momento.
As apostas de que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) só deve elevar os juros a partir de dezembro favoreceram o fluxo para a bolsa brasileira. A indicação do Banco Central brasileiro de que a taxa básica de juros (Selic) não deve cair no curto prazo por causa das pressões inflacionárias também manteve o mercado brasileiro atrativo a investidores.
Para Raymundo Magliano Neto, presidente da Magliano Corretora, o Ibovespa já subiu muito neste ano, e não há motivos para o índice avançar mais, e sim para uma realização de lucros. Conforme Magliano, boa parte dos recursos que entraram na bolsa é de capital especulativo, e não de longo prazo. "Isso aconteceu por causa do excesso de liquidez mundial, mas o humor dos investidores já começa a mudar em agosto", comenta.

Exterior impõe segundo dia de perdas à Bovespa

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A Bovespa deu continuidade ontem ao movimento de realização de lucros iniciado na segunda-feira e fechou em queda, acompanhando o pessimismo nos mercados acionários internacionais e a persistente desvalorização do petróleo. O Ibovespa terminou o pregão em queda de 1,05%, aos 56.162 pontos. O giro financeiro somou R$ 7,105 bilhões. No ano, a bolsa acumula valorização de 29,56%.
O dólar operou em baixa frente ao real durante praticamente toda a sessão. Apesar de recuperar à tarde, a divisa no mercado à vista fechou cotada aos R$ 3,2595, queda de 0,30%.