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Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2016 às 19:25

Petróleo impõe realização de lucros na Bolsa

A Bovespa inicia agosto muito diferente de como encerrou o mês passado, quando saltou mais de 11%. Segundo operadores, ontem chegou a hora de reavaliar as carteiras e devolver parte dos ganhos acumulados, em um movimento de realização engatilhado pela cautela externa e, principalmente, pela fraqueza do petróleo no exterior. Com o barril da commodity negociado abaixo dos US$ 40 na Nymex durante boa parte da tarde, as ações da Petrobras encerraram em queda de mais de 5% e lideraram as perdas do índice à vista, que perdeu o patamar dos 57 mil pontos. Mas Vale também teve sua parcela de culpa, ao terminar em queda de mais de 3%. O desempenho da mineradora, por sinal, reforça o viés técnico do pregão, uma vez que contrariou o movimento de valorização do minério de ferro no exterior.
A Bovespa inicia agosto muito diferente de como encerrou o mês passado, quando saltou mais de 11%. Segundo operadores, ontem chegou a hora de reavaliar as carteiras e devolver parte dos ganhos acumulados, em um movimento de realização engatilhado pela cautela externa e, principalmente, pela fraqueza do petróleo no exterior. Com o barril da commodity negociado abaixo dos US$ 40 na Nymex durante boa parte da tarde, as ações da Petrobras encerraram em queda de mais de 5% e lideraram as perdas do índice à vista, que perdeu o patamar dos 57 mil pontos. Mas Vale também teve sua parcela de culpa, ao terminar em queda de mais de 3%. O desempenho da mineradora, por sinal, reforça o viés técnico do pregão, uma vez que contrariou o movimento de valorização do minério de ferro no exterior.
O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,96%, aos 56.755 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,583 bilhões.
"Uma hora tem que realizar, o Ibovespa estava devendo isso depois de subir mais de 11% no mês passado. Como subiu muito, chega uma hora em que o investidor começa a ver quanto já ganhou no papel e decide que é melhor embolsar o lucro e sair", comentou um operador de renda variável. O profissional acredita que o desempenho do Ibovespa ontem foi muito ligado a esse movimento técnico, embora seja impossível, em sua avaliação, desvincular a influência do petróleo.
O profissional lembrou que hoje, antes da abertura do mercado, será divulgado o balanço trimestral do Itaú Unibanco, responsável pelo papel de maior peso no Ibovespa, o que também colabora para manter o investidor na retranca. "Os balanços acabam trazendo a Bovespa um pouco para a realidade. A bolsa subiu muito em função da recomposição de preços, as ações estavam muito amassadas, então essa temporada de balanços pode acabar dando um 'choque de realidade' e ajudar a ajustar um pouco os papéis para o preço devido", comentou o operador.
Com o pior desempenho do Ibovespa no pregão de ontem, a Petrobras viu suas ações terminarem em queda de 5,85% (ON) e 5,22% (PN), devolvendo parte dos ganhos de mais de 10% do mês de julho. A pressão veio principalmente das cotações do petróleo, que caíram forte em meio a relatos de que a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode ter crescido em julho e diante do aumento do número de plataformas em operação nos EUA.
Agosto começou em ritmo cauteloso, o que se refletiu no baixo volume de negócios e na alta do dólar frente ao real ontem. A moeda americana já abriu em alta, refletindo principalmente o cenário internacional mais adverso, com queda forte do petróleo e dados econômicos aquém do esperado. A volta dos leilões de swap reverso do Banco Central e a expectativa pelo retorno das atividades no Congresso também incentivaram a valorização da moeda americana.
O dólar à vista foi cotado a R$ 3,2693, alta de 0,84%. No mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,67%, aos R$ 3,2980. O volume negociado girou ao redor de US$ 8,9 bilhões.
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