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Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2016 às 19:08

Parente diz que economia parou de piorar no Brasil

Pedro Parente recebeu prêmio na sede da Firjan, no Rio de Janeiro

Pedro Parente recebeu prêmio na sede da Firjan, no Rio de Janeiro


AGÊNCIA PETROBR/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu ontem a importância de estabilidade regulatória e tributária para a indústria do petróleo no País. Em discurso na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o executivo afirmou que os novos tributos criados no Rio para o setor, como a cobrança de ICMS na extração de óleo, causam "apreensão e preocupação" para as petroleiras. Parente afirmou ainda que a economia já dá "sinais importantes de que paramos de piorar".
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu ontem a importância de estabilidade regulatória e tributária para a indústria do petróleo no País. Em discurso na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o executivo afirmou que os novos tributos criados no Rio para o setor, como a cobrança de ICMS na extração de óleo, causam "apreensão e preocupação" para as petroleiras. Parente afirmou ainda que a economia já dá "sinais importantes de que paramos de piorar".
"Temos que reconhecer que há muito ainda o que fazer no que diz respeito à melhoria do ambiente geral de negócios no País", afirmou Parente, durante solenidade de premiação de empresas exportadoras, no Rio de Janeiro. Segundo o executivo, para atrair investimento no setor produtivo é necessário ter "confiança nos rumos da economia e condições objetivas no ambiente geral de negócios", que precisam "ser muito melhoradas". "Tenho certeza que o governo do presidente Michel Temer vai cuidar com toda atenção", completou.
Entre as condições necessárias, Parente citou a "estabilidade das regras do jogo". Segundo ele, como a indústria do petróleo só começa a obter retorno de capital após 15 anos de investimentos em perfuração, o tema é "absolutamente fundamental". "Esse tema é muito caro para a nossa indústria. Por ser altamente intensiva em capital e só ter retorno no longuíssimo prazo, o tema estabilidade se coloca com muita intensidade, em vários campos, no campo regulatório, tributário. Isso se refere ao governo estadual, onde certas regras estão causando apreensão e preocupações em relação às áreas que estão na abrangência do Rio", completou Parente.
Em janeiro, o Rio de Janeiro criou novas taxas para o setor com o intuito de ampliar a arrecadação e cobrir o rombo nas contas estaduais. Entre as regras está a extensão da cobrança do ICMS para a extração do óleo. As petroleiras já recorreram ao Supremo Tribunal Federal da cobrança, com decisões favoráveis em caráter liminar.
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