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Consumo

- Publicada em 01 de Agosto de 2016 às 17:42

Vendas no varejo encolhem 4,1% em junho, segundo a MasterCard

As vendas no comércio varejista brasileiro tiveram queda de 4,1% em junho ante junho de 2015, de acordo com o relatório Mastercard SpendingPulse. A queda média dos últimos três meses foi de 4,5%, uma melhora em relação à média do primeiro trimestre do ano (-5,3%).
As vendas no comércio varejista brasileiro tiveram queda de 4,1% em junho ante junho de 2015, de acordo com o relatório Mastercard SpendingPulse. A queda média dos últimos três meses foi de 4,5%, uma melhora em relação à média do primeiro trimestre do ano (-5,3%).
Dos sete setores considerados na pesquisa divulgada ontem, quatro tiveram desempenho acima do índice cheio em junho: artigos farmacêuticos, material de construção, supermercados e vestuários. Por outro lado, os segmentos de móveis/eletrodomésticos, artigos de uso pessoal e doméstico e combustíveis ficaram abaixo da média geral. O e-commerce subiu 1,7% em julho ante o mesmo mês do ano passado.
"O ambiente econômico permanece desafiador, com o aumento do desemprego e fraco crescimento da massa salarial. A inflação também manteve-se elevada, o que contribui para a erosão do poder de compra. Continuamos a esperar que o varejo venha a se deteriorar um pouco mais nos próximos meses, mas talvez em um ritmo mais lento do que antes", afirmou Kamalesh Rao, diretor de pesquisa na Mastercard Advisors. O Dia dos Namorados não ajudou muito neste ano. As vendas na semana que antecedem a data caíram 4,1% na comparação com igual período de 2015.

Confiança do micro e pequeno empresário cresce 4,2% em julho

O micro e pequeno empresário de varejo e serviços ganhou um pouco mais de confiança em relação à economia do País em julho. O indicador da SPC Brasil que mede o sentimento destes profissionais cresceu 4,2%, saindo de 42,93 pontos em junho para 44,72 pontos no mês passado. Na comparação anual, a variação foi ainda mais expressiva, de 20,6%. A despeito do aumento da confiança na passagem de junho para julho, o indicador ainda revela pessimismo, uma vez que obedece a uma escala de zero a 100 pontos, em que graduações acima de 50 pontos revelam otimismo e abaixo, pessimismo.
Apesar disso, na passagem do mês, a maior parte dos entrevistados ainda avaliou que as condições gerais da economia e de seus negócios pioraram no último semestre. As estatísticas oficiais dão razão à percepção majoritariamente negativa. De acordo com o IBGE, a queda observada pelo Varejo foi de 7,3% nos cinco primeiros meses do ano, considerando-se o volume de vendas do setor. Na mesma base de comparação, a queda observada pelo setor de Serviços foi de 5,1%.
Segundo os técnicos da SPC Brasil, mesmo com o retrospecto ruim para a maioria, as perspectivas para os próximos meses continuam a melhorar. Segundo eles, a proporção dos que se dizem confiantes com a economia subiu, ao passo que a proporção dos que se dizem pessimistas caiu.
"O fenômeno repete-se, com intensidade ainda maior, quando analisamos as perspectivas para o futuro dos próprios negócios. Mais da metade dos empresários diz estar confiante com o desempenho futuro de sua empresa." Em resumo, observa-se crescimento da confiança com o futuro e melhora na avaliação dos últimos seis meses, embora, neste caso, ainda haja uma maioria que enxerga piora da conjuntura.
"A consolidação dessa tendência dependerá de sinalizações da equipe econômica, que, para além da agenda restritiva do ajuste, precisará acenar com uma agenda positiva capaz de destravar investimentos.