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JC Logística

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 21:42

Para Abear, preço de passagem cairá sem franquia de bagagem

Representante de aéreas diz que 65% dos viajantes dispensam malas

Representante de aéreas diz que 65% dos viajantes dispensam malas


JOSÉ CRUZ/ABR/JC
O preço das passagens aéreas cairá caso a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorize as empresas aéreas a cobrarem taxa extra para as malas dos passageiros. A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
O preço das passagens aéreas cairá caso a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorize as empresas aéreas a cobrarem taxa extra para as malas dos passageiros. A afirmação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
"Defendo o fim do que chamamos de 'jabuticabas', regras que só temos no Brasil", afirmou Sanovicz. O presidente da Abear usa como exemplo a liberação dos preços dos bilhetes aéreos, em 2002. "O preço médio da passagem era R$ 710,00 naquela época e caiu para cerca de R$ 300,00 hoje."
Pela regra atual, as empresas aéreas são obrigadas a transportar uma mala de até 23 kg por passageiro, em voos nacionais, e de até 32 kg, em trechos internacionais. As novas normas em estudo pela Anac permitiriam que cada empresa aérea criasse sua própria política de transporte de bagagens - a mala de mão permitida por passageiro passaria dos atuais 5 kg para 10 kg por pessoa.
O presidente da Abear afirma que a regra atual penaliza a maioria dos passageiros do transporte aéreo brasileiro. "Os dados mostram que 65% dos passageiros no Brasil embarcam sem mala. Esses acabam pagando mais pela minoria que leva malas", disse. Ele afirmou ainda que a desagregação das passagens "faz justiça" a esses viajantes.
A assistência ao passageiro também está na mira das empresas aéreas. Outro item que faz parte da proposta de revisão das Condições Gerais de Transporte é o fim da assistência obrigatória ao passageiro em caso de atraso que não seja causado pela companhia área, como aeroporto fechado devido ao mau tempo.
A proposta de revisão das Condições Gerais de Transporte recebeu 1.500 sugestões de alteração durante a consulta pública, em março, e está em estudo pela equipe técnica da Anac. Depois, segue para o colegiado para ser transformada em resolução. Não há prazo fixado para a conclusão do processo.
A Abear representa as quatro principais empresas aéreas do País - Avianca, Azul, Gol e Latam - que têm 99% do mercado doméstico.
Para o assessor jurídico da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Marcelo Santini, a proposta em análise pela Anac retira direitos dos viajantes. "Os consumidores não são responsáveis pelo aumento dos custos que mais impactam o transporte aéreo, que são o combustível e o custo Brasil", disse Santini.
"Com a desregulamentação, estão querendo tirar direitos dos passageiros, como a assistência." A Andep tem um abaixo assinado no site da associação contra "retrocessos aos direitos dos passageiros de transporte aéreo". Até a semana passada, o documento tinha 208 adesões.
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