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Empresas & Negócios

- Publicada em 24 de Agosto de 2016 às 18:09

Brasil intensifica combate à pirataria

Em 2015, US$ 400 bilhões foram gastos para remediar os problemas causados pelos ataques cibernéticos

Em 2015, US$ 400 bilhões foram gastos para remediar os problemas causados pelos ataques cibernéticos


FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A utilização de software não licenciado é uma prática comum no mundo inteiro e gera prejuízos consideráveis para a economia mundial. No Brasil, especificamente, as notícias são melhores do que na edição anterior da pesquisa global sobre software da BSA | The Software Alliance (2013-2015), pois o Brasil caiu três pontos na lista, com cerca de 47% das empresas, ou seja, quase metade ainda não utiliza softwares originais.
A utilização de software não licenciado é uma prática comum no mundo inteiro e gera prejuízos consideráveis para a economia mundial. No Brasil, especificamente, as notícias são melhores do que na edição anterior da pesquisa global sobre software da BSA | The Software Alliance (2013-2015), pois o Brasil caiu três pontos na lista, com cerca de 47% das empresas, ou seja, quase metade ainda não utiliza softwares originais.
O prejuízo da pirataria é grande para todos os lados, conforme explica o diretor da NGXit, Luciano Schilling. "Não são apenas os desenvolvedores que pagam o preço, mas também os lojistas e as próprias empresas e usuários que fazem isso. Ao País, o prejuízo pode chegar a bilhões, pois acentua a evasão de divisas e impostos", revela.
O perigo da utilização desses softwares envolve não apenas a qualidade do mesmo, mas também o aumento do risco de invasões que comprometem os dados das empresas. Além disso, a organização que faz isso pode ser multada por estar cometendo um crime.
"As pessoas precisam se conscientizar de que estão infringindo a legislação dos direitos autorais como ocorre com livros, músicas e outras criações. Os presidentes das empresas têm total responsabilidade sobre isso, visto que necessitam encabeçar campanhas de conscientização e fiscalização rigorosas dentro de suas organizações", conta.
26% dos funcionários confessam instalar softwares sem informar a diretoria ou o responsável pela área de TI. "Se somarmos esses com os que não declararam, temos visivelmente um grande problema e um número maior do que o divulgado.
Fora a segurança dos dados da empresa, que ficam totalmente desassistidos diante dessa realidade, ainda temos a questão da legislação que não está sendo respeitada", complementa.
Somente no ano passado, US$ 400 bilhões foram gastos para remediar os problemas causados pelos ataques cibernéticos, consequência clara da pirataria. As empresas Microsoft e Autodesk são as mais pirateadas, onde 70% dos usuários assumem não respeitar os direitos autorais.
A pesquisa também divulgou que a taxa mundial de pirataria é de 25% para os setores bancário, de seguros e de valores mobiliários. Adquirir softwares originais é garantia de redução da iminência de vírus de todos os tipos.
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