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Empresas & Negócios

- Publicada em 01 de Agosto de 2016 às 12:47

Declaração de ser humano

 Entrevista na AACD, com Elisete Reinaldo Pereira, mãe da paciente Kaune Reinaldo Pereira

Entrevista na AACD, com Elisete Reinaldo Pereira, mãe da paciente Kaune Reinaldo Pereira


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Maria Eugenia Bofill
No dicionário, a palavra humano apresenta três significados: relativo à natureza do homem; constituído por homens; que denota compaixão. Baseado neste terceiro significado, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) lançou a campanha Declaração de Ser Humano. O objetivo é sensibilizar e despertar o senso de responsabilidade da sociedade com a causa dos deficientes físicos, em que cada um declare, na qualidade de ser humano, ter consciência de ser um cidadão responsável, que ama e respeita o próximo.
No dicionário, a palavra humano apresenta três significados: relativo à natureza do homem; constituído por homens; que denota compaixão. Baseado neste terceiro significado, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) lançou a campanha Declaração de Ser Humano. O objetivo é sensibilizar e despertar o senso de responsabilidade da sociedade com a causa dos deficientes físicos, em que cada um declare, na qualidade de ser humano, ter consciência de ser um cidadão responsável, que ama e respeita o próximo.
"A ideia é que pudéssemos reunir as pessoas e que elas declarassem que são cidadãs e que estão associadas à campanha social da AACD. Gente que colabore e ajude para que outros tenham qualidade de vida", ressalta o diretor administrativo da associação, Cleo Danilo Jacques.
Em 2016, a AACD, instituição sem fins lucrativos, completa 16 anos de trabalho no Rio Grande do Sul. Atualmente, são atendidos 700 pacientes, entre crianças e adultos, O objetivo é fazer com que cada indivíduo atinja seu potencial máximo, evoluindo além das suas limitações. Para que isso seja possível, a entidade precisa contar com profissionais da saúde, como médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros.
Outra figura fundamental para que o trabalho cumpra seus objetivos é a o voluntário. As pessoas que se oferecem para doar parte do seu tempo à associação não trabalham especificamente em suas áreas de formação, tampouco diretamente com os pacientes. Hoje, 90 voluntários atuam na entidade. Entre eles, há 15 anos, está a pedagoga Ligia Maria Doval. "Estamos aqui para otimizar e facilitar o trabalho do profissional de saúde no momento do atendimento", explica. Além disso, os voluntários são responsáveis pelo Bazar AACD, onde são comercializadas roupas, calçados, acessórios, brinquedos novos e seminovos a preços acessíveis. Toda a renda é revertida à gratuidade dos atendimentos da instituição.
Ligia salienta o quão benéfico é realizar o trabalho, não apenas aos pacientes, mas principalmente àqueles que, espontaneamente, prestam auxílio na associação. "É uma oportunidade que temos de sair de dentro da gente. Sempre digo que ganhei em todos os sentidos, me tornei melhor mulher, melhor amiga, mãe e esposa", afirma.
Na AACD, é possível realizar o tratamento de duas formas: gratuita - a pessoa deve se inscrever pelo SUS e, pelo convênio com a prefeitura, realiza todo o processo - e de maneira particular. O valor pago é revertido para os atendimentos gratuitos, e todos os pacientes utilizam a mesma estrutura.
Kauane Pereira, 10 anos, é portadora de paralisia cerebral e realiza o tratamento desde 2010 na instituição. Iniciou nas áreas de fisioterapia, psicopedagogia e fisioterapia aquática. Passou por uma cirurgia de alongamento de tendões e fêmur. Hoje, realiza fisioterapia pós-cirurgia. "Ela evoluiu muito. Se não fosse o tratamento, ela possivelmente não estaria caminhando. Todo o processo aqui foi muito importante, além de os funcionários estarem preparados, acabamos criando amizades aqui dentro", destaca a mãe de Kauane, Elisete Pereira.
Entre os adultos, Adriana dos Santos, 47 anos, frequenta a AACD há um ano, após sofrer um AVC. "Não me desenvolvi apenas fisicamente aqui, mas também psicologicamente", aponta Adriana. Após aplicar botox, hoje ela realiza fisioterapia e terapia ocupacional, e recentemente foi contemplada para realizar a fisioterapia aquática.
Todos os anos, a AACD estipula uma meta de atendimentos e necessita de recursos para que o processo se mantenha. A associação é mantida exclusivamente através de doações e dos chamados mantenedores, que, de acordo com as possibilidades financeiras, contribuem mensalmente.
Na próxima quinta-feira, dia 11, a AACD promove um Jantar Beneficente para a captação de recursos e manutenção dos atendimentos gratuitos realizados. O convite pode ser reservado pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3382-2222. Para se tornar um voluntário da AACD, as inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51) 3382-2218.
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