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Política

- Publicada em 31 de Julho de 2016 às 22:05

PT oficializa candidatura de Pont

Aliança de Pont com o PCdoB teve indicação de Silvana Conti (c) como vice na chapa

Aliança de Pont com o PCdoB teve indicação de Silvana Conti (c) como vice na chapa


FREDY VIEIRA/JC
Lívia Araújo
Em um clima de crítica generalizada ao governo do presidente interino Michel Temer e ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o petista Raul Pont foi oficializado por sua sigla, na tarde de sábado, para disputar seu retorno à prefeitura de Porto Alegre, apoiado pela vice na chapa, a professora da rede municipal de ensino Silvana Conti, indicada pelo PCdoB. À Câmara Municipal, o PT concorre com 43 candidatos, dentre os quais 13 mulheres.
Em um clima de crítica generalizada ao governo do presidente interino Michel Temer e ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o petista Raul Pont foi oficializado por sua sigla, na tarde de sábado, para disputar seu retorno à prefeitura de Porto Alegre, apoiado pela vice na chapa, a professora da rede municipal de ensino Silvana Conti, indicada pelo PCdoB. À Câmara Municipal, o PT concorre com 43 candidatos, dentre os quais 13 mulheres.
As convenções de ambos os partidos tiveram início às 14h de sábado: a do PT foi realizada na sede da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras (Fetrafi) do Rio Grande do Sul, e a do PCdoB, no hotel Ritter, no Centro da Capital. Após a oficialização da candidatura, Pont se dirigiu à convenção comunista e voltou por volta das 16h20, quando teve início o ato político do PT, embalado pelo lançamento do jingle da campanha da coligação PT-PCdoB, com o mote "Porto Alegre-se: volta Raul".
O petista estava acompanhado de lideranças da sigla como o ex-ministro do Trabalho do governo de Dilma, Miguel Rossetto e do ex-governador Tarso Genro, além de nomes do PCdoB como a deputada estadual Manuela d'Ávila, o ex-deputado estadual Raul Carrion e a vereadora Jussara Cony. A fala de Pont foi precedida por estas e outras personalidades como o deputado estadual Adão Villaverde (PT), que criticou a coligação com a qual o vice-prefeito Sebastião Melo concorre à prefeitura. "Melo é Sartori, e Sartori é Temer", insuflou o público.
Ao se pronunciar, Raul Pont também aludiu ao cenário nacional, dizendo que "é a forma republicana dos governos que garante recursos para as políticas públicas, que só existem porque foram democraticamente eleitas pelo povo brasileiro". Pont também declarou que "a participação popular tem que ser o elemento central do governo" e que "as pessoas possam ocupar o espaço público para expressar o contraditório".
Em entrevista, o candidato minimizou o volume de apoios angariados pelo candidato Sebastião Melo. "Acho que a diferença de tempo de TV não vai ser tão importante. Incoerente é reunir 14 siglas sem nenhuma identidade programática entre si e achar que dá para governar desse jeito. Esse é o erro deste governo", alfinetou.
O petista também falou de sua adversária no campo da esquerda, Luciana Genro (PSOL) em tom conciliador. "Precisamos estabelecer com o PSOL uma relação de coexistência pacífica no primeiro turno e termos uma relação até compromisso e apoio mútuo a quem chegar no segundo turno", disse, tentando angariar apoio inclusive do PDT. "Queremos buscar aqueles trabalhistas que estão com Carlos Lupi, presidente do partido, e com Ciro Gomes, que compreendem a necessidade de estarem em um campo de esquerda."
A convenção contou também com a transmissão de mensagens do ex-governador Olívio Dutra, que estava ausente no evento, cumprindo agenda na região das Missões, e de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi homenageado com o canto "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula".
 
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