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Política

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 18:31

Planalto pretende cortar 25% dos gastos em 2017

O Palácio do Planalto vai cortar, no mínimo, 25% dos gastos com publicidade no ano que vem. O governo quer focar suas propagandas mais em questões de utilidade pública e menos no institucional. Segundo o site Contas Abertas, nos seis primeiros meses de 2016, o governo federal "bateu picos de gastos com publicidade" e estas despesas aumentaram 65% de um ano para o outro, passando de R$ 234,1 milhões no primeiro semestre de 2015 para R$ 386,5 milhões no mesmo período deste ano.
O Palácio do Planalto vai cortar, no mínimo, 25% dos gastos com publicidade no ano que vem. O governo quer focar suas propagandas mais em questões de utilidade pública e menos no institucional. Segundo o site Contas Abertas, nos seis primeiros meses de 2016, o governo federal "bateu picos de gastos com publicidade" e estas despesas aumentaram 65% de um ano para o outro, passando de R$ 234,1 milhões no primeiro semestre de 2015 para R$ 386,5 milhões no mesmo período deste ano.
Ainda de acordo com o site, a maior parte do desembolso foi exatamente um mês antes da presidente Dilma Rousseff (PT) ser afastada pelo Senado do Planalto e no mês posterior à posse do presidente interino Michel Temer (PMDB). Dados levantados pelo Contas Abertas apontam que, em abril, foram destinados R$ 79,9 milhões para a publicidade, quase o dobro (98% a mais) do mesmo mês do ano passado. Em junho, os gastos com publicidade foram de R$ 82,1 milhões, valor cerca de 50% superior ao de 2015.
O governo também vai revisar para o ano que vem os gastos das estatais. Eletrobras e Correios vão diminuir os seus patrocínios, principalmente porque as empresas estão também enfrentando problemas de caixa e terão de priorizar seus gastos.
Pouco depois de assumir o Planalto, Temer decidiu acabar com a principal fonte de recursos que alimentava os blogs e sites considerados aliados da presidente afastada Dilma Rousseff e que estavam sendo usados para atacar seu governo. A determinação atingiu não só os ministérios, mas todas as estatais, incluindo Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que, durante os 13 anos do governo petista, foram usadas para abastecer estas publicações.
Dos R$ 11 milhões previstos para serem liberados até o final do ano para este segmento da mídia, pelo menos R$ 8 milhões foram bloqueados para as publicações que eram usadas, segundo o Planalto, como "instrumento de opinião partidária". O Planalto explicou que o objetivo é privilegiar a divulgação de múltiplas opiniões, evitando qualquer tipo de associação do patrocínio do governo a partidos ou projetos políticos.
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