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Política

- Publicada em 19 de Julho de 2016 às 13:38

Em mensagens, família de empreiteiro brinca sobre compra de votos para Aécio

Compra de votos foi alvo de brincadeiras na família do segundo maior empreiteiro do País

Compra de votos foi alvo de brincadeiras na família do segundo maior empreiteiro do País


HEULER ANDREY/AFP/JC
Agência Estado
Crime previsto na legislação eleitoral, a compra de votos é motivo de brincadeiras para a família do segundo maior empreiteiro do País, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques Azevedo.
Crime previsto na legislação eleitoral, a compra de votos é motivo de brincadeiras para a família do segundo maior empreiteiro do País, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques Azevedo.
Em um diálogo no Whatsapp com suas filhas no dia 17 de outubro de 2014, a uma semana do segundo turno das eleições presidenciais, ele e sua família, apoiadores públicos da candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em 2014, chegam a sugerir, em tom de brincadeira, a compra de votos em favor do tucano.
"Mamãe ligou pra Cleide hoje e disse pra ela que vai dar R$ 100 pra ela caso ela consiga 50 votos pro Aécio!!! kkk", diz uma das filhas do executivo. Ao que outra responde: "Eu tenho uma oferta melhor". Antes de comentar sua "proposta" porém, ela é interrompida por Otávio Azevedo.
"Crime eleitoral, pode impugnar o Aécio se vazar", diz o pai. A segunda filha, contudo, já havia escrito a mensagem: "Eu dou R$ 50.000 pra mamãe se ela conseguir fazer a Raquelzinha filha da Constança votar no Aécio!!!"
A primeira filha, por sua vez, responde ao empresário e diz que era apenas uma brincadeira, ao que ele responde: "É lógico que sim, eu estava do lado dela quando ela falou! Fique tranquila, foi gozações (sic)."
Pego na Lava Jato, Otávio Azevedo fez acordo de delação premiada e revelou em detalhes a atuação de uma das maiores empreiteiras brasileiras em esquema de corrupção na Petrobras, no setor elétrico e até em obras da Copa do Mundo.
Atualmente ele cumpre prisão domiciliar. Sua empresa também fez um acordo de leniência no qual aceitou devolver R$ 1 bilhão e revelou a atuação do cartel de empreiteiras em vários setores da economia brasileira.
Em sua residência na capital paulista, a Polícia Federal apreendeu no ano passado sete aparelhos celulares, que revelaram em detalhes os contatos e o cotidiano do empreiteiro com o mundo empresarial e político - além de mensagens que mostram o apoio de seus familiares mais próximos ao candidato tucano que acabou sendo derrotado nas eleições de 2014.
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