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Opinião

- Publicada em 26 de Julho de 2016 às 16:52

Brasil urgente - um estadista

Paulo Vellinho
O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) trouxe esperanças de uma saída para a grave crise que o Brasil enfrenta, traduzida em inflação, recessão e a tragédia do desemprego - praticamente, atingimos um quadro de desgoverno.
O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) trouxe esperanças de uma saída para a grave crise que o Brasil enfrenta, traduzida em inflação, recessão e a tragédia do desemprego - praticamente, atingimos um quadro de desgoverno.
Porém, nesses poucos dias de gestão de Michel Temer (PMDB), ficou evidente de que, a despeito de suas qualidades de político hábil, maneiroso e com trânsito entre seus colegas, falta-lhe postura firme para fazer frente ao desafio que o País atravessa, talvez, pela atual transitoriedade do seu governo.
Após discursos plenos de boas intenções, pouco a pouco a expectativa em relação à mudança de comando da nação está se transformando em dúvida para não dizer desencanto.
O ministério de "notáveis" por ele anunciado limitou-se à área econômica e o restante de sua equipe é constituída de velhas raposas que ressuscitaram do ostracismo - e com enorme disposição.
Apesar de ele ter dito e repetido que o Brasil tem pressa, o que se constata é que não está resistindo ao populismo de curto prazo e jogou para depois da decisão do impeachment pelo Senado a proposição das medidas que não teve coragem de adotar até agora - ao descrevê-las como impopulares já gerou expectativa negativa na sociedade; é o perigo do uso de adjetivos que libera a imaginação.
Para quem, como eu, afirmava e continuo afirmando que o País precisa de uma estadista com o perfil de uma Margaret Thatcher, este governo, a ser confirmado até 2018, não está demonstrando a energia e a autoridade necessárias para conseguir fazer aprovar as reformas política, administrativa, trabalhista, tributária, previdenciária e o fortalecimento do federalismo.
Isto porque a base parlamentar que o apoia está comprometida com o passado recente de um Congresso muito mais interessado em "deixar como está para ver como é que fica" do que, verdadeiramente, contribuir para a construção de um projeto de nação.
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