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Opinião

- Publicada em 01 de Julho de 2016 às 17:13

O que esperamos do novo governo

Esperamos que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) adote as soluções consensuais defendidas pelos setores produtivos, para que o Brasil possa iniciar o mais rapidamente possível um processo de recuperação. É premente a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, incluindo o setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas. Também é importante destravar o setor da construção, sem prejuízo das investigações, julgamento e aplicação das devidas penas aos responsáveis por atos de improbidade.
Esperamos que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) adote as soluções consensuais defendidas pelos setores produtivos, para que o Brasil possa iniciar o mais rapidamente possível um processo de recuperação. É premente a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, incluindo o setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas. Também é importante destravar o setor da construção, sem prejuízo das investigações, julgamento e aplicação das devidas penas aos responsáveis por atos de improbidade.
Outra providência é resgatar a competitividade da indústria de transformação, visando ao aumento da produção e das exportações. É necessário equalizar o câmbio, pois o dólar muito baixo limita as exportações, e, muito alto, encarece os insumos importados. A indústria gráfica tem pago elevado preço pelo papel importado, devido à elevação do dólar, e enfrenta reajustes muito elevados também da matéria-prima nacional. É urgente ampliar o financiamento de capital de giro para as empresas, bem como adotar políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais. Seguem sendo necessárias reformas estruturais do regime tributário, da previdência e trabalhista.
Esta, aliás, se tornou prioridade absoluta após a reoneração da folha de pagamentos em numerosos setores, que entrou em vigor este ano. É importante lembrar que isso significa mudança das regras do jogo, evidenciando um dos problemas mais graves do Brasil. Não se consegue planejar em nosso País. A cultura do improviso instalou-se corrosivamente no Estado brasileiro. Além de outros vícios que precisam ser extirpados, como a improbidade, a irresponsabilidade fiscal e o fisiologismo. É de se esperar que o novo presidente ataque tudo isso com determinação e coragem.
Presidente da Abigraf Nacional
 
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