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O governo da Turquia anunciou ontem o fechamento de 131 veículos de comunicação - entre eles 45 jornais, 23 rádios e 16 TVs, segundo a agência estatal Anadolu - e emitiu ordem de prisão contra 47 jornalistas. O país declarou estado de emergência após uma tentativa fracassada de golpe em 15 de julho, à qual o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan reagiu com a detenção de mais de 15 mil pessoas e um amplo expurgo nas Forças Armadas, no serviço público e no sistema de educação.
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O governo da Turquia anunciou ontem o fechamento de 131 veículos de comunicação - entre eles 45 jornais, 23 rádios e 16 TVs, segundo a agência estatal Anadolu - e emitiu ordem de prisão contra 47 jornalistas. O país declarou estado de emergência após uma tentativa fracassada de golpe em 15 de julho, à qual o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan reagiu com a detenção de mais de 15 mil pessoas e um amplo expurgo nas Forças Armadas, no serviço público e no sistema de educação.
Entre os alvos de ordem de prisão de ontem está o respeitado colunista e cientista político Sahin Alpay, detido em sua casa pela manhã. Na segunda-feira, autoridades turcas haviam anunciado a prisão de 42 jornalistas.
Erdogan acusa o clérigo Fethullah Gülen, em autoexílio nos EUA desde os anos 1990, de criar um Estado paralelo e instigar o golpe de Estado, do qual Ancara alega terem participado setores militares. Gülen nega ter envolvimento. Ontem, mais 1.684 militares foram exonerados. Desde a tentativa de golpe, a Turquia suspendeu ou deteve mais de 60 mil militares, juízes, policiais, professores e jornalistas acusados de ligação com Gülen.