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Internacional

- Publicada em 21 de Julho de 2016 às 16:26

Polícia atira em homem negro já rendido

Um homem negro desarmado que tentava ajudar um paciente com autismo foi baleado pela polícia da Flórida enquanto estava deitado no chão com as mãos para o alto pedindo aos policiais que não disparassem. O incidente é o mais recente em uma onda de casos de violência policial e racial registrados nos EUA.
Um homem negro desarmado que tentava ajudar um paciente com autismo foi baleado pela polícia da Flórida enquanto estava deitado no chão com as mãos para o alto pedindo aos policiais que não disparassem. O incidente é o mais recente em uma onda de casos de violência policial e racial registrados nos EUA.
Charles Kinsey, de 47 anos, foi ferido em uma perna, na segunda-feira, em Miami, enquanto ajudava um homem autista que estava desorientado e que perambulava perto de um lar coletivo onde a vítima trabalha como terapeuta. A polícia disse que estava respondendo a um chamado de emergência sobre um homem com uma pistola que ameaçava se suicidar.
Algumas imagens de celulares mostram Kinsey no chão com os braços erguidos, perto do homem autista que estava sentado brincando com um caminhão de plástico branco. No vídeo, é possível ouvir Kinsey gritar para a polícia: "a única coisa que tem é um caminhão de brinquedo. Sou um terapeuta comportamental em um lar coletivo". Mesmo assim, a polícia atirou.
O episódio ilustra a tensão dos policiais e da população após o tiroteio em Dallas, que deixou cinco agentes mortos, e outro incidente similar em Baton Rouge, na Louisiana, onde outros três oficiais morreram.
Kinsey contou ao canal de televisão WSVN, da Flórida, que quando estava no chão disse à polícia que estava desarmado. "Falei para o oficial: "senhor, por favor, não atire'." Quando foi baleado, ele estava com as mãos para o alto e, após o tiro, perguntou ao policial: "senhor, por que atirou?", e a resposta foi: "não sei".
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