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Geral

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 21:32

Análises não detectam alterações na água

Ana Pellini e Oliveira tomam água da torneira e dizem que está potável

Ana Pellini e Oliveira tomam água da torneira e dizem que está potável


MARCO QUINTANA/JC
Jessica Gustafson
Os resultados dos testes feitos na água da Capital por um laboratório de São Paulo foram apresentados ontem pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). As análises realizadas envolvendo 132 parâmetros não detectaram nenhuma alteração na água tratada, além dos subprodutos que o Dmae está utilizando no tratamento, como o dióxido de cloro.
Os resultados dos testes feitos na água da Capital por um laboratório de São Paulo foram apresentados ontem pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). As análises realizadas envolvendo 132 parâmetros não detectaram nenhuma alteração na água tratada, além dos subprodutos que o Dmae está utilizando no tratamento, como o dióxido de cloro.
As causas da alteração no odor e no gosto da água ainda não foram detectadas, mas a investigação segue. As principais hipóteses são relacionadas a uma soma de fatores, entre eles as substâncias eliminadas por empresas e indústrias localizadas no bairro Humaitá.
O diretor-geral do Dmae, Antônio Elisandro de Oliveira, ressaltou que o resultado garante a segurança para a população em consumir a água, pois ela está potável. Ele salientou que as chuvas da última semana já impactaram na redução dos problemas sentidos e que, dentro de poucos dias, deve voltar à normalidade. Para defender a potabilidade, Elisandro e a diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental, Ana Pellini, tomaram água da torneira.
O uso do dióxido de cloro e de carvão ativado vinha sendo feito nas últimas semanas como medida extra no tratamento. A Fepam já havia identificado a proliferação de bactérias, chamadas actinomicetos, na Casa de Bombeamento nº 5 do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), localizada a quase dois quilômetros acima do ponto de lançamento da estação de bombeamento do Trensurb, onde outro ponto de proliferação, de menor concentração, foi identificado. Na casa de bombas do DEP, foram encontradas 35 milhões de bactérias por mililitro.
Os testes feitos em São Paulo não analisaram a presença de bactérias, pois esses exames já haviam sido realizados aqui. A análise teve como foco as substâncias voláteis. "O resultado não demonstrou nada além do que já tinha sido apontado. O odor e o cheiro têm origem em fontes difusas que poluem o Guaíba. Nós ainda vamos procurar os focos e eliminar isso para que não se repita", ressaltou a presidente da Fepam, Ana Pellini.
De acordo com ela, uma empresa segue sendo investigada como uma das causadoras da contaminação. No local, será instalado um filtro para que mais substâncias poluentes não cheguem ao Guaíba.
Outra medida anunciada ontem pelo Dmae foi o início do processo de licenciamento ambiental para alterar o ponto de captação de água mais problemático da Capital, que fica junto ao Cais Navegantes, próximo das rua Câncio Gomes com a Voluntários da Pátria e que abastece os sistemas São João e Moinhos de Vento (responsáveis pelo abastecimento das regiões Norte e Central, que foram as que apresentaram maiores alterações).
O novo ponto de captação deve ser no Rio Jacuí, próximo ao Saco do Ferraz, onde a qualidade bruta da água é melhor. A obra, considerada complexa, deve levar dois anos para ser concluída e tem custo de R$ 150 milhões.
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