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Gestão

- Publicada em 01 de Julho de 2016 às 11:33

Fecomércio-RS defende o uso eficiente de recursos

Luiz Carlos Bohn defende a rediscussão dos gastos públicos e o uso eficiente dos recursos

Luiz Carlos Bohn defende a rediscussão dos gastos públicos e o uso eficiente dos recursos


JOÃO ALVES/DIVULGAÇÃO/JC
A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) defende os interesses de 112 sindicatos e mais de 570 mil empresas, responsáveis por aproximadamente 1,6 milhão empregos formais no Estado. E em um cenário de instabilidade, aumenta a responsabilidade com questões que afetam a todos. "A CPMF, por exemplo, se for restabelecida irá prejudicar todos os brasileiros, empresários ou não. Entendemos que a sociedade brasileira já paga uma carga tributária muito alta para o seu nível de desenvolvimento, e aumentar ainda mais funciona como um limitador ao crescimento econômico. Acreditamos que já passa da hora de rediscutirmos os gastos públicos, buscando o uso eficiente dos recursos", afirma o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn.
A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) defende os interesses de 112 sindicatos e mais de 570 mil empresas, responsáveis por aproximadamente 1,6 milhão empregos formais no Estado. E em um cenário de instabilidade, aumenta a responsabilidade com questões que afetam a todos. "A CPMF, por exemplo, se for restabelecida irá prejudicar todos os brasileiros, empresários ou não. Entendemos que a sociedade brasileira já paga uma carga tributária muito alta para o seu nível de desenvolvimento, e aumentar ainda mais funciona como um limitador ao crescimento econômico. Acreditamos que já passa da hora de rediscutirmos os gastos públicos, buscando o uso eficiente dos recursos", afirma o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn.
Bohn ressalta que a economia brasileira passa por uma situação complicada com dois anos consecutivos de crescimento negativo e muitas empresas fechando, especialmente as pequenas e microempresas. Por isso, alerta que os empresários estejam cada vez mais atentos para resolver seus entraves internos. "É necessário uma forte autocrítica e uma avaliação profunda do que é possível ser feito para maximizar resultados, revisando processos internos que, muitas vezes, cristalizam práticas atrasadas e errôneas", diz ele. Já nas questões externas da empresa, o presidente acredita que cabe aos empresários uma participação cada vez mais atuante nas questões que dizem respeito ao futuro do País.
"É necessário termos um discurso uníssono de que há um excesso de burocracia em nossa sociedade, que gera custos e que dificulta o crescimento da produtividade. Precisamos também pressionar os políticos para que a legislação trabalhista seja modernizada e que o acordado prevaleça sobre o legislado. Além disso, diante da incapacidade do Estado de promover a ampliação e a melhora da infraestrutura, precisamos apoiar iniciativas de maior participação da iniciativa privada nessa área de importância ímpar na economia", afirma.
Embora o momento seja difícil, Bohn lembra que é preciso estar ciente que as crises sempre acabam, por mais que algumas se prolonguem mais do que outras. Segundo o presidente da Fecomércio/RS, nesse momento é fundamental que os empresários entendam que, em um mercado que não cresce, existe acirramento da concorrência com tendência de ganho de market share por parte das empresas bem estruturadas, com alta lucratividade e liquidez. "Faz-se necessário uma política de proximidade com o cliente, de entendimento e atendimento de necessidades e de diálogo constante, com pré-venda, venda e pós-venda eficientes. Além disso, em um cenário de crédito caro e de custos crescentes, aumenta a necessidade de manter um fluxo de caixa equilibrado, um alto controle de estoques e a permanente vigilância com a eficiência de processos internos", observa.

Cada vez mais perto da base e dos sindicatos que estão ao lado dos pequenos

Luiz Carlos Bohn defende a rediscussão dos gastos públicos e o uso eficiente dos recursos

Luiz Carlos Bohn defende a rediscussão dos gastos públicos e o uso eficiente dos recursos


JOÃO ALVES/DIVULGAÇÃO/JC
A Fecomércio-RS segue seu trabalho de priorizar a interiorização da entidade por meio de visitas mensais aos filiados. A ideia é se aproximar cada vez mais da base e dos sindicatos que defendem os interesses das micro e pequenas empresas e que precisam constantemente de informações qualificadas para repassarem às suas regiões. Desde o início deste ano, 34 sindicatos já receberam a equipe da federação e tiveram a oportunidade de discutir os desafios da economia brasileira e de que forma cada sindicato pode auxiliar em algumas mudanças importantes para o empreendedorismo da sua região.
A entidade também promove mensalmente o projeto Giro Pelo Rio Grande, que busca fortalecer a base de atuação do sistema no Estado. O evento acontece desde 2011 e discute assuntos econômicos, tributários e políticos. A intenção é visitar todas as regiões do Estado anualmente. "Temos como foco principal a interiorização da Fecomércio-RS, porque defendemos os empresários de todo o Sistema S do Estado e temos que estar onde eles estão, temos que ir até eles, ouvir, sugerir e vivenciar a realidade de cada região", afirma o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Além das visitas a sindicatos e do Giro Pelo Rio Grande, a Fecomércio-RS realiza, a cada bimestre, suas reuniões de diretoria no Interior do Estado junto à programação dos Fóruns Regionais. Antes, as reuniões ocorriam mensalmente na sede da entidade em Porto Alegre. No entanto, este novo formato é mais uma forma de aproximar a federação dos sindicatos filiados e suas diretorias. A proposta é percorrer as quatro regiões durante o ano, levando informações técnicas e aumentar, ainda mais, o canal de comunicação entre as entidades.
Bandeiras importantes para o setor e para a sociedade, como a racionalização dos tributos, a formalização e longevidade das empresas e na modernização da relação capital e trabalho, são reforçados por meio de ações específicas, como o projeto estratégico "Disseminar os modelos de atualização em gestão", que consiste na parceria entre Fecomercio-RS, Senac, sindicatos e Sebrae. O objetivo é desenvolver e aprimorar as empresas do segmento de comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, ocorrem eventos como Fóruns de Economia, de Gestão e de Sustentabilidade, que promovem uma capacitação constante nas lideranças e uma troca de informações. "Nosso portfólio de produtos e serviços também tem ajudado as empresas representadas a alavancar os negócios, como e-Fecomércio, Certificado Digital, planos de saúde Qualicorp, Certificados de Origens, entre outros", completa o presidente.