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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 22:21

Caixa passa a financiar imóveis de até R$ 3 milhões

A Caixa Econômica Federal vai facilitar o financiamento de imóveis pela classe média alta. Entre as medidas, que estão valendo desde ontem, está o aumento do valor máximo do imóvel a ser financiado pelo banco estatal: vai passar de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. Para unidades que valem mais de R$ 750 mil, o banco vai aumentar de 70% para 80% a parcela que pode ser financiada, por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). No caso dos imóveis usados, a cota que pode ser financiada subirá de 60% para 70%. Também será possível transferir para a Caixa uma parcela maior, de 50% para 70%, de empréstimos tomados em outros bancos.
A Caixa Econômica Federal vai facilitar o financiamento de imóveis pela classe média alta. Entre as medidas, que estão valendo desde ontem, está o aumento do valor máximo do imóvel a ser financiado pelo banco estatal: vai passar de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. Para unidades que valem mais de R$ 750 mil, o banco vai aumentar de 70% para 80% a parcela que pode ser financiada, por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). No caso dos imóveis usados, a cota que pode ser financiada subirá de 60% para 70%. Também será possível transferir para a Caixa uma parcela maior, de 50% para 70%, de empréstimos tomados em outros bancos.
A iniciativa de facilitar os financiamentos para a classe alta reflete, entre outras coisas, a corrida da Caixa para não perder espaço no mercado. Hoje, a instituição responde por duas de cada três operações de crédito imobiliário feitas no País. Mas, no primeiro semestre deste ano, a liberação de financiamentos ficou abaixo das expectativas, em R$ 40 bilhões. O Feirão da Casa Própria do banco também não rendeu o esperado. A meta é, até dezembro, liberar pelo menos os mesmos R$ 90 bilhões de todo o ano passado.
Segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, o banco decidiu melhorar as condições de financiamento para a alta renda depois de já ter feito modificações nas operações para imóveis populares. "As medidas vêm beneficiar o setor da construção, que mais gera emprego e renda, e contribuir para a retomada do crescimento do País." Para o vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Ventura, essas condições mais favoráveis trazem uma dinâmica nova ao mercado. "Medidas como essas contribuem para que a recuperação do setor possa ocorrer de forma mais rápida, mas ainda vemos o cenário bastante adverso", afirmou. Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), mais crédito para o público de alta renda é importante, mas o efeito deve ser limitado no setor.
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