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Conjuntura Internacional

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 19:41

Brasil será mais relevante para o Reino Unido

O embaixador britânico no Brasil, Alex Ellis, afirmou que o Brasil será ainda mais importante para o Reino Unido após o referendo para a saída do país da União Europeia (UE), conhecido como Brexit. A declaração foi dada durante fórum sobre o tema promovido pela Câmara Britânica de Comércio (BritCham).
O embaixador britânico no Brasil, Alex Ellis, afirmou que o Brasil será ainda mais importante para o Reino Unido após o referendo para a saída do país da União Europeia (UE), conhecido como Brexit. A declaração foi dada durante fórum sobre o tema promovido pela Câmara Britânica de Comércio (BritCham).
"O Brasil vai ser ainda mais importante em termos de economia, investimentos, educação, política, pesquisa etc. Essa é uma conclusão que na verdade o Reino Unido já chegou há alguns anos, por isso aumentou a presença no Brasil. Nós abrimos ano passado um consulado em Belo Horizonte. E elevamos também os investimentos em fundos bilaterais, para pesquisa e também o fundo de prosperidade. Foi um forte aumento da presença financeira e física", afirmou.
Falando sobre um eventual acordo bilateral entre o Reino Unido e o Brasil, Ellis notou que, após o Brexit, o Itamaraty soltou uma nota afirmando querer reforçar os laços com os britânicos. "Mas é claro que nós temos de colocar isso (possível acordo com Brasil) em termos da importância que a UE tem e continuará a ter para nós. Eles são nosso principal parceiro comercial", disse, deixando entendido que esse eventual acordo não é a maior prioridade dos britânicos.
Ele lembrou ainda que por enquanto o Reino Unido continua sendo membro da UE e, assim, não pode negociar acordos bilaterais com outros países. O embaixador também disse que o governo britânico pretende realizar um evento "Brasil week" no país no próximo ano, para reforçar os elos bilaterais.

BCE deve esperar mais dados sobre impacto do Brexit

Representante do BoE aguarda evidências mais firmes antes de fazer qualquer mudança de política

Representante do BoE aguarda evidências mais firmes antes de fazer qualquer mudança de política


NIKLAS HALLE'N/AFP/JC
O Goldman Sachs espera que o Banco Central Europeu (BCE) permaneça em espera, tanto em termos de política monetária quanto em relação ao programa de compra de ativos, quando ocorrer a sua reunião, na quinta-feira. Assim como o Bank of England (BoE, na sigla em inglês), que decidiu esperar por dados econômicos, o BCE também deve querer esperar por mais dados sobre o potencial primeiro impacto do voto do Reino Unido para sair da União Europeia (UE).
"Devido à ausência de dados macroeconômicos que refletem a situação após o referendo, a incerteza em relação ao impacto do Brexit deve provavelmente levar a uma situação de espera na política monetária", declarou o Goldman Sachs.
Ontem, Martin Weale, um dos membros do comitê de política monetária do BoE, disse que o Brexit tem prejudicado a economia, mas também vai empurrar para cima a inflação, uma vez que a queda da libra deve elevar os preços de importação. Weale disse que a situação "aponta para o argumento de que devemos esperar por evidências mais firmes antes de fazer qualquer mudança de política".