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consumo

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 18:09

Inadimplência tem queda pela primeira vez desde 2014

O número total de consumidores inadimplentes caiu pela primeira vez desde dezembro de 2014, segundo pesquisa divulgada ontem pela Serasa Experian. Em maio, o Brasil tinha 59.470.359 pessoas com dívidas em atraso, cerca de 1,3 milhão a menos do que em abril, quando o total atingiu um nível recorde. O valor das dívidas verificadas soma R$ 264,2 bilhões.
O número total de consumidores inadimplentes caiu pela primeira vez desde dezembro de 2014, segundo pesquisa divulgada ontem pela Serasa Experian. Em maio, o Brasil tinha 59.470.359 pessoas com dívidas em atraso, cerca de 1,3 milhão a menos do que em abril, quando o total atingiu um nível recorde. O valor das dívidas verificadas soma R$ 264,2 bilhões.
Segundo os economistas da Serasa, este movimento revela o esforço dos consumidores para renegociar dívidas e sair da inadimplência. Para eles, são duas as condições que possibilitaram às pessoas regularizarem as dívidas: elas buscaram linhas de crédito ou sacaram o dinheiro da caderneta de poupança. De acordo com informações do Banco Central, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 42,6 bilhões entre janeiro e junho de 2016.
Na divisão por faixa etária, os consumidores de 41 a 50 anos são os mais inadimplentes (12,8% em maio, igual ao nível do mês anterior). Na sequência aparecem os jovens de 18 a 25 anos (15,6% em maio, de 15,8% em abril). Depois está a faixa de 31 a 35 anos (13,8%, estável ante o mês anterior), seguida da categoria de 26 a 30 anos (13,7%, também estável). Os idosos acima de 61 anos estão entre os mais regulares nos pagamentos (com 12,5% de inadimplência), assim como a faixa de 36 a 40 anos (12,4%) e os de 51 a 60 anos (12,8%).
De acordo com os analistas da Serasa, apesar da queda na representação dos jovens na inadimplência em maio ante abril, o desemprego, a falta de experiência no crédito e a maneira impulsiva de ir às compras estão entre os principais fatores que levam este grupo a atrasar dívidas.
Apesar desse esforço na quitação das dívidas, os economistas da Serasa alertam que o desemprego, a falta de experiência no crédito e a maneira impulsiva de ir às compras estão entre os principais fatores que levam este grupo a atrasar dívidas.
 

Quatro em cada 10 brasileiros pediram nomes emprestados para compras

Se um amigo te pedisse o cartão de crédito emprestado para fazer uma compra, você daria? E se fosse um familiar? Os pedidos são mais comuns do que se imagina: quase 40% dos consumidores brasileiros já pediram o nome emprestado para fazer compras no cartão de crédito. Na maioria das vezes (35,8%), para adquirir roupas. O dado faz parte de levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Entre os motivos mais comuns para ter pedido o nome emprestado estão imprevistos e nome sujo na praça. O preocupante é que a maioria das compras não se voltou a algo essencial. Além de roupas, o nome emprestado foi usado para adquirir calçados (21,6%), celulares (17,7%) e brinquedos (14,5%). As compras de supermercado (11%) apareceram em quinto lugar. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que, ao assumir a dívida de terceiros, por ingenuidade ou por uma simples gentileza, a pessoa passa a responder por todas as consequências financeiras e jurídicas da situação caso o tomador do nome emprestado não consiga honrar o compromisso.