Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 20:01

Brasil avança em ranking de emergentes

Levantamento destaca a forte melhora das contas externas do País

Levantamento destaca a forte melhora das contas externas do País


KAREN BLEIER/AFP/JC
O Brasil melhorou sua posição em um ranking realizado pelo Bank of America Merrill Lynch (Bofa) sobre os mercados emergentes mais fortes, que leva em conta indicadores econômicos e de estabilidade financeira, mas ainda segue como um dos "três frágeis", junto com África do Sul e Turquia. "O Brasil conseguiu superar a África do Sul e a Turquia desde o último levantamento, feito há seis meses", afirma o estrategista do Bofa para emergentes, David Hauner, em um vídeo comentando o relatório.
O Brasil melhorou sua posição em um ranking realizado pelo Bank of America Merrill Lynch (Bofa) sobre os mercados emergentes mais fortes, que leva em conta indicadores econômicos e de estabilidade financeira, mas ainda segue como um dos "três frágeis", junto com África do Sul e Turquia. "O Brasil conseguiu superar a África do Sul e a Turquia desde o último levantamento, feito há seis meses", afirma o estrategista do Bofa para emergentes, David Hauner, em um vídeo comentando o relatório.
Na economia brasileira, ele destacou a forte melhora das contas externas do País e as reservas internacionais, que garantem um colchão importante de proteção. Sobre a África do Sul, Hauner ressaltou o déficit fiscal e nas contas externas do país, além de inflação elevada.
Considerando o ranking dos 10 principais emergentes, a China perdeu a liderança para a Coreia do Sul. O Brasil saiu da última posição há seis meses e agora está em oitavo. A Turquia está em nono e a África do Sul, na lanterna. Da América Latina, o destaque é o México, na sexta colocação. O Bofa também divulgou um ranking ampliado de emergentes, que inclui outros mercados menores. Neste caso, o país com melhores indicadores é Filipinas, seguido de Taiwan e Israel. A Venezuela é a última colocada. Neste levantamento, o Brasil ocupa a 12ª posição. O Peru é o país da América Latina com melhor colocação, na quinta posição.
Considerando os 10 principais emergentes, esta é a primeira vez que a China deixa a liderança desde que o ranking começou a ser feito, em 2009, de acordo com o relatório. O país asiático ainda é destaque em expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e reservas internacionais, mas perdeu a primeira colocação por conta de indicadores de endividamento. Já a Coreia ganhou destaque pela sua sólida situação fiscal e avanço das contas externas.
O Brasil deve ter o segundo pior desempenho do PIB neste ano entre os emergentes monitorados pelo Bofa, com retração prevista de 3,5%, menor apenas que o da Venezuela (-7%). Já a Rússia, outro grande emergente em recessão, se destaca no ranking por conta dos bons indicadores fiscais, externos e de alavancagem, enquanto o baixo crescimento e a inflação são fatores negativos. O país ficou em terceiro no levantamento, que considera os 10 emergentes mais fortes, atrás da Coreia e China.
Para fazer o ranking, o Bofa avalia 70 indicadores econômicos, como o crescimento do PIB, a inflação e a estabilidade financeira, incluindo dados do setor bancário dos países. Ao todo, são avaliados quatro mil indicadores para 56 mercados ao redor do mundo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO