"Não há um nome certo para ser eleito presidente da Câmara Federal. Temos alguns nomes se apresentando, mas nenhum deles tem um consenso em torno de si. E Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tinha um controle forte sobre as principais comissões da Câmara." José Fogaça (PMDB), deputado federal.
"O deputado Eduardo Cunha (PMDB) conseguiu articular o chamado 'Centrão', com pequenos partidos com sete ou oito deputados. Formam um núcleo que se expande, dizendo que ultrapassam 200 deputados. Mas é um Centrão mais para a direita." Também José Fogaça.
"Eduardo Cunha renunciou para tentar salvar o seu mandato de deputado. Vemos no Brasil uma arremetida do capitalismo internacional, com o afastamento ilegal da presidente Dilma Rousseff (PT) e, logo após, o ajuste e contra as políticas sociais promovido pelo governo de Michel Temer (PMDB)." Tarso Genro (PT), ex-governador do Estado.
"Apresentarei meu voto amanhã, no caso do deputado Eduardo Cunha, na CCJ. Penso que o sentimento é pela derrubada do relatório e que Eduardo Cunha será derrotado em seus argumentos na CCJ." Afonso Motta (PDT), deputado federal e membro da CCJ.
"O PMDB está organizado para evitar a cassação de Eduardo Cunha - o presidente mais corrupto do Parlamento do Brasil -, que marcou para um domingo a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Gostaríamos de votar a cassação de Cunha antes da escolha do novo presidente da Câmara." Henrique Fontana (PT), deputado federal.
"Queremos como novo presidente da Câmara Federal alguém que votou contra o impeachment da presidente Dilma e a favor da cassação de Eduardo Cunha." Também Henrique Fontana.
"É curioso o discurso petista, ficaram 14 anos no poder e não fizeram a reforma política? Sempre apoiaram a fragmentação dos partidos. Quem fez o mensalão e o petrolão? E o deputado Eduardo Cunha será cassado." Onyx Lorenzoni (DEM), deputado federal.