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A voz do Pastor

- Publicada em 14 de Julho de 2016 às 01:24

Praga ameaçadora!

Os brasileiros que trabalham, de forma honesta e justa, para ganhar o pão de cada dia têm sido surpreendidos, diariamente, por notícias de corrupção. Os valores monetários em jogo atingem a casa dos milhões e mesmo dos bilhões. Tais cifras fogem à compreensão da maioria da população.
Os brasileiros que trabalham, de forma honesta e justa, para ganhar o pão de cada dia têm sido surpreendidos, diariamente, por notícias de corrupção. Os valores monetários em jogo atingem a casa dos milhões e mesmo dos bilhões. Tais cifras fogem à compreensão da maioria da população.
O povo simples e trabalhador constitui a parcela da população mais atingida pela falta de ética de alguns poucos que, ao invés de cuidar da coisa pública e promover o bem de todos, transformam esta responsabilidade em oportunidade para acúmulo privado.
Sinais de descalabro e falta de sensatez são perceptíveis em postos de saúde, prontos-socorros e hospitais. Eles se tornam visíveis nas ruas de tantas cidades atingidas por um nível de violência tal que coloca o Brasil entre os países mais perigosos e violentos do mundo.
O que dizer das inúmeras obras públicas inacabadas e abandonadas, dos vários orçamentos revistos? Será isto sinal de incompetência ou expressão de algo muito mais pernicioso?
A qualidade e a eficiência do serviço público consistem em um grande desafio, pois, neste âmbito, não se estimula suficientemente a excelência. Urge abordar corajosamente tanto estes aspectos, quanto o da estabilidade. Por que se configura tão difícil buscar e aplicar critérios de excelência? Mérito parece ter se tornado palavra proibida!
Um projeto de nação requer investimento em educação - a começar pela educação básica. A tão propalada qualidade na educação requer professores qualificados e dignamente renumerados. Além disso, faz-se necessário investir em estruturas qualificadas, no incentivo à pesquisa, no reconhecimento justo daqueles que se destacam, quer professores, quer alunos.
A educação não pode estar sustentada por ideologias quaisquer. Educação pressupõe determinação, disciplina, aplicação. Não existe autêntica aprendizagem sem exercícios, sem exigências objetivas. No entanto, em alguns setores, os docentes encontram dificuldades para solicitar resultados objetivos, disciplina e empenho. Não faltam exemplos de professores que se sentem reféns de alunos! Não será tal realidade expressão de ideologias perniciosas, presentes em muitos setores do poder público e da sociedade? Não será isso expressão de corrupção, manifestação da corrupção do potencial de adolescentes e jovens, de professores e educadores!?
Um verdadeiro projeto de nação, entre outros valores, considera quem trabalhou e trabalha; prevê cuidados relativos à saúde de seus cidadãos. Onde existe um projeto de nação há cuidado e promoção da coisa pública: planeja-se, avalia-se, investe-se, executa-se, acompanha-se criteriosamente os projetos. Quando há excelente compreensão do conceito de nação, os dirigentes promovem a proteção dos cidadãos e a educação constitui prioridade absoluta. Onde não há um projeto de nação, a corrupção encontra terreno fértil.
A corrupção é "uma praga apodrecida da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social. A corrupção impede olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres. É um mal que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos públicos. A corrupção é uma obstinação no pecado, que pretende substituir Deus com a ilusão do dinheiro como forma de poder. É uma obra das trevas alimentada pela suspeita e pela intriga. (...) Para erradicá-la da vida pessoal e social são necessárias prudência, vigilância, lealdade, transparência, juntamente com a coragem da denúncia. Se não se combate abertamente a corrupção, mais cedo ou mais tarde, ela nos torna cúmplices e destrói-nos a vida" (Papa Francisco).
 
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