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JC Logística

- Publicada em 21 de Julho de 2016 às 21:24

Produção de 25 plataformas da Petrobras será suspensa

Operações de embarcações em alto mar para pelo prazo de um ano

Operações de embarcações em alto mar para pelo prazo de um ano


ANTONIO PAZ/JC
A Petrobras vai paralisar a produção em 25 plataformas por até um ano, enquanto negocia a venda das áreas para a iniciativa privada. A paralisação foi autorizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) na semana passada. A estatal também solicitou a interrupção da produção em outras nove unidades, mas ainda precisará apresentar estudos para justificar o pedido.
A Petrobras vai paralisar a produção em 25 plataformas por até um ano, enquanto negocia a venda das áreas para a iniciativa privada. A paralisação foi autorizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) na semana passada. A estatal também solicitou a interrupção da produção em outras nove unidades, mas ainda precisará apresentar estudos para justificar o pedido.
As unidades estão situadas na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e Espírito Santo. Ao todo, as unidades com paralisação solicitada abrangem 24 campos maduros, sendo 11 em terra. A maior parte das áreas já integra o plano de desinvestimentos da companhia, apresentado em março, com 104 concessões que representam 2% da produção da estatal.
A autorização para a parada das unidades foi tomada em 4 de julho, em reunião da agência. "Caso não tenha sucesso um possível processo de Cessão de Direitos, no dia útil seguinte ao final da paralisação deverá ser retomada a produção de cada campo, (...) discriminando as atividades e investimentos que serão implementados", diz a ata do encontro.
A ANP também determinou que, se a empresa não conseguir vender as áreas e constatar a "inviabilidade econômica" da produção, deverá antecipar o término dos contratos. Conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), as áreas devolvidas ou com os contratos encerrados poderão ser alvo de novos leilões para pequenas empresas.
Em reunião com sindicalistas, o presidente da estatal, Pedro Parente, reforçou que não há "solução" para a petroleira sem a venda de ativos. Junto com diretores, o executivo falou que trabalha para "salvar" a companhia e indicou que estuda a entrada de um parceiro investidor na Transpetro para saldar dívidas da subsidiária.
Em resposta aos desinvestimentos, os sindicatos iniciaram mobilização para uma nova greve. Sindicatos do Norte e Nordeste, onde estão concentrados os campos terrestres colocados à venda, iniciaram, também na semana passada, assembleia para votar uma greve a partir de agosto.
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