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Empresas & Negócios

- Publicada em 26 de Julho de 2016 às 16:30

O alto custo de não investir

Em tempos de desafios econômicos, o normal é apertar o cinto, seja nos gastos da vida pessoal ou como administrador de uma empresa. Com uma inflação estimada em 7% neste ano, os gestores corporativos estão diante de uma situação que os faz ser, a cada dia, mais assertivos na administração dos recursos que gerenciam.
Em tempos de desafios econômicos, o normal é apertar o cinto, seja nos gastos da vida pessoal ou como administrador de uma empresa. Com uma inflação estimada em 7% neste ano, os gestores corporativos estão diante de uma situação que os faz ser, a cada dia, mais assertivos na administração dos recursos que gerenciam.
Em uma primeira avaliação, cancelar todo e qualquer investimento até então planejado pode ser a saída mais óbvia para economizar. No entanto, no momento em que a concorrência se aproxima do seu cliente, deixar de considerar investimentos em inovação pode custar mais caro do que se imagina.
A resposta para essa questão não é deixar de investir, mas avaliar o que é prioritário. Nesse contexto, encontramos a Tecnologia da Informação (TI), crucial para o sucesso do negócio e uma alavanca de inovação da companhia em relação a processos e novos modelos de organização.
Colocar TI como estratégia de negócio é uma realidade apontada pelo IDC como forma de melhorar a eficiência da empresa e ainda trazer um diferencial perante a concorrência. A consultoria projetou para este ano um crescimento de 2,6% nos investimentos em TI realizados no Brasil. Esses aportes serão destinados em grande parte para as soluções de TI, ao passo que os gastos com 'hardware', ou seja, a parte física que envolve dispositivos tais como computadores e tablets, deve diminuir.
Trabalhar remoto para alguns pode ser apenas moda, mas, no mundo corporativo, onde a ordem é ser produtivo, a possibilidade de trabalhar em qualquer local, até mesmo em trânsito ou em casa, é um dos principais focos de TI. De acordo com estudo recente da Citrix, empresa especializada em soluções de TI com foco em mobilidade corporativa, as companhias brasileiras investem 12% do seu orçamento em tecnologia da informação. Deste montante, 16% dos recursos são focados em acesso móvel.
Não investir em mobilidade hoje é abrir mão de talentos, em especial dos profissionais da chamada Geração Y, que veem no trabalho remoto um atrativo essencial de uma corporação. A mobilidade corporativa é uma tendência já presente em muitas organizações brasileiras e muda o conceito de "escritório" em diversos setores da economia do País, pois reduz custos, já que se o funcionário pode trabalhar em casa ou onde estiver, torna-se desnecessário um grande espaço físico para abrigar grandes equipes. Isso resulta em redução não só do valor de aluguéis de escritório, mas também do consumo de combustível e do tempo de deslocamento dos profissionais. Ou pode-se não fazer nada, afinal, o IPTU é barato e conseguimos chegar rapidamente ao trabalho nas grandes cidades.
Trabalhar em locais inspiradores, como na própria casa, em um parque ou um café, torna o funcionário mais colaborativo e feliz, fazendo com que sua produtividade aumente. Além disso, pode contribuir por ampliar o relacionamento com o cliente, em especial em um momento de incertezas econômicas, pois o uso de ferramentas de trabalho adequadas pode permitir contatos muito mais produtivos para ambos os envolvidos. Neste caso, não investir pode significar tirar o funcionário do relacionamento com o cliente para fazer algo operacional.
Garantir que o funcionário acesse todas as suas ferramentas de trabalho direto de um notebook, celular ou de um tablet é se adequar a essa nova realidade em que muitas vezes as demandas do trabalho precisam ser atendidas com urgência e de qualquer lugar. Isso com a segurança necessária para que dados sigilosos não vazem em caso de furto ou perda de dispositivos. Permitir tudo isso sem segurança pode comprometer os dados e a reputação da empresa.
Assim, cancelar investimentos para reduzir custos pode significar a perda de relevância diante de clientes, menor produtividade e, até mesmo, a manutenção de uma estrutura dispendiosa. Não investir é diminuir a competitividade e fortalecer o concorrente perante seu cliente. A tecnologia pode ser uma grande e muitas vezes a principal arma do empresariado para enfrentar a crise e proporcionar maneiras inovadoras de gestão para o ambiente corporativo. Fazer nada é escolha sua.
Diretor-geral da Citrix no Brasil
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