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Política

- Publicada em 23 de Junho de 2016 às 23:53

Ônibus divulgarão disque-denúncia contra a violência às mulheres

Os vereadores de Porto Alegre aprovaram, nesta quinta-feira, o projeto que estabelece a divulgação dos números de telefone gratuitos para denúncias sobre violência contra a mulher no interior dos ônibus da Capital. A proposta da vereadora suplente e ex-secretária de Políticas para as Mulheres do Estado Ariane Leitão (PT) foi aprovada com 18 votos, por unanimidade.
Os vereadores de Porto Alegre aprovaram, nesta quinta-feira, o projeto que estabelece a divulgação dos números de telefone gratuitos para denúncias sobre violência contra a mulher no interior dos ônibus da Capital. A proposta da vereadora suplente e ex-secretária de Políticas para as Mulheres do Estado Ariane Leitão (PT) foi aprovada com 18 votos, por unanimidade.
Para Sofia Cavedon (PT), o projeto gera uma postura preventiva nos casos de violência doméstica e estimula que a população também denuncie o que ocorre em sua vizinhança, por exemplo. "Muitas vezes, problemas que parecem pequenos se tornam uma violência brutal." Fernanda Melchionna (P-Sol) também elogiou a proposta e lembrou que muitos casos de agressões contra mulheres não são sequer notificados.
No Rio Grande do Sul, existe o telefone da Rede Lilás (0800-541-0803), ligado a um conjunto de órgãos públicos, como os Centros de Referência à Mulher (CRM) e Delegacia da Mulher (Deam), que constituem a rede de atendimento. Em Porto Alegre também há, desde 2013, o Disque-Violência (0800-6420100), que atende em horário comercial. "Quando as mulheres são estimuladas a denunciar, ocorre um significativo aumento na busca por ajuda pelas vítimas de violência e de denúncias pela população em geral", defende Ariane em sua proposta.
Segundo a ex-secretária, é importante publicizar os canais de denúncia, para incentivar as vítimas e a sociedade. Hoje, até 90% das mulheres desistem do processo contra o agressor.
Durante a discussão da matéria, Fernanda Melchionna e outras parlamentares reclamaram da falta de posicionamento dos colegas homens. Alguns se retiraram do plenário enquanto as falas eram feitas na tribuna. Se manifestaram os vereadores Adeli Sell (PT), Carlos Comassetto (PT) e Marcelo Sgarbossa (PT).
Ainda foi aprovado na sessão o projeto da ex-vereadora e hoje deputada estadual Any Ortiz (PPS) que prevê a inclusão de discussões sobre educação financeira nos currículos das escolas municipais de Ensino Fundamental e Médio. A proposta foi abraçada pelo vereador Mendes Ribeiro (PMDB), que apresentou duas emendas à matéria. Com o parecer favorável dos parlamentares, poderão ser abordados em sala de aula aspectos como planejamento financeiro, princípios contábeis e economia monetária, fiscal e de capitais.
Segundo a defesa do projeto, o comportamento financeiro dos brasileiros é avaliado com nota seis, em uma escala até 10. "Esse indicador mostra que o consumidor gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e não planeja o futuro", justifica Any.
Assim como na votação sobre a inclusão do ensino da história do Orçamento Participativo, as bancadas do PT e do P-Sol se colocaram favoráveis à discussão nas escolas, mas contra a obrigação através do projeto. Segundo Prof. Alex Fraga (P-Sol), a comunidade escolar deve decidir o que é pertinente ou não ser estudado além das diretrizes nacionais de educação. A proposta foi aprovada em votação simbólica.
 
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