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Política

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 16:17

Temer indica Rose de Freitas como líder do governo

Pesou na escolha o 'perfil combativo' da parlamentar

Pesou na escolha o 'perfil combativo' da parlamentar


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
Com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente interino Michel Temer (PMDB) escolheu a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) para a liderança do governo no Congresso.
Com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente interino Michel Temer (PMDB) escolheu a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) para a liderança do governo no Congresso.
O governo pretende anunciar a escolha nesta terça-feira. O nome da vice-líder da bancada peemedebista tem o apoio da bancada do PMDB e conta com a simpatia de líderes da base aliada de partidos como PSDB e DEM, que foram consultados e sinalizaram aprovação à indicação.
Segundo assessores e auxiliares presidenciais, pesou na escolha o "perfil combativo" da senadora, apelidada no Palácio do Planalto de o "Geddel de saias", uma referência ao estilo direto e incisivo do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).
Em conversas reservadas, o presidente interino tem reclamado que os lideres da base aliada não têm feito uma defesa enfática do Palácio do Planalto e das medidas econômicas apresentadas pelo governo federal.
Na semana passada, em jantar no Palácio do Jaburu, o peemedebista cobrou da base aliada um "discurso mais sólido" e de "maior combatividade". Ele concordou em dar orientações à equipe de ministros para que eles municiem os líderes com informações e dados governamentais.
Além de Rose, o Palácio do Planalto chegou a cogitar o nome da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), mas acabou desistindo devido à resistência interna de integrantes do próprio partido.
Aliada do presidente do Senado Federal, Rose foi presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento) no ano passado e conduziu a aprovação, antes do final do ano, do Orçamento de 2016, o que foi visto como uma vitória do governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Ela também encaminhou a análise que a comissão fez sobre as contas de 2014, que foram reprovadas com ressalvas pelo TCU .
A senadora sofreu um AVC no início de maio e, mesmo ainda debilitada, fez questão de participar da sessão plenária que analisou a admissibilidade do impeachment. A peemedebista votou pelo afastamento temporário da presidente. Sua atitude de participar da sessão foi elogiada pelo presidente interino.
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