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Política

- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 22:16

Possível privatização de velódromo gera polêmica entre vereadores

A discussão na Câmara de Porto Alegre, nesta quinta-feira, sobre o projeto de lei de Marcelo Sgarbossa (PT) que buscava a manutenção de estruturas como o velódromo do Parque Marinha do Brasil acabou em polêmica sobre uma possível parceria público-privada (PPP) envolvendo o espaço. No período para debater o assunto, João Carlos Nedel (PP) criticou a proposta de Sgarbossa e afirmou que o local teria despertado o interesse da iniciativa privada. A notícia pegou de surpresa os vereadores da oposição, que defendiam a matéria do petista como uma forma de incentivar esportes, cultura e educação.
A discussão na Câmara de Porto Alegre, nesta quinta-feira, sobre o projeto de lei de Marcelo Sgarbossa (PT) que buscava a manutenção de estruturas como o velódromo do Parque Marinha do Brasil acabou em polêmica sobre uma possível parceria público-privada (PPP) envolvendo o espaço. No período para debater o assunto, João Carlos Nedel (PP) criticou a proposta de Sgarbossa e afirmou que o local teria despertado o interesse da iniciativa privada. A notícia pegou de surpresa os vereadores da oposição, que defendiam a matéria do petista como uma forma de incentivar esportes, cultura e educação.
"São processos orquestrados no apagar das luzes", disse Prof. Alex Fraga (P-Sol). O vereador afirmou não ser contrário a PPPs, entretanto, manifestou preocupação com um eventual cercamento do espaço. Sgarbossa teve opinião parecida. "Não quero que quando esse projeto chegue aqui na Casa, já nada mais possa ser feito", afirmou o petista, sobre uma proposta vinda do Executivo, prevendo a participação de empresas. O vereador é contra, por exemplo, a criação de horários para acesso ao velódromo. Jussara Cony (PCdoB) defendeu que os espaços que estimulam a circulação e convívio da população também são uma forma de enfrentamento da violência. Apesar das intervenções, o projeto de Sgarbossa foi rejeitado, com 8 votos sim, 13 não e uma abstenção, de Tarciso Flecha Negra (PSD).
Também gerou debates entre os parlamentares o adiamento da proposta de Reginaldo Pujol (DEM) que estabelece um regramento sobre o uso de mobiliário urbano, como placas com nome de rua, e veículos publicitários. A retirada de priorização da matéria foi pedida pelo autor da proposta, temendo que a votação não atingisse os 19 votos necessários para aprovação.
Os vereadores da base do Executivo entenderam que havia a necessidade de mais discussão da proposta e, até, alterações no texto. Pujol defende que o projeto deve ser aprovado na próxima semana, mesmo com o maior tempo de tramitação. "Fiz uma proposta com a maior clareza, o que foi levantado são coisas pontuais", sustenta.
No período de lideranças, o adiamento da assembleia do Orçamento Participativo (OP) para depois das eleições municipais foi criticado pela bancada do PT. Para Sofia Cavedon (PT), o adiamento esvaziará o debate eleitoral. Kevin Krieger (PP), líder do governo, afirmou que o pedido partiu dos representantes do OP, para que compareçam às assembleias José Fortunati (PDT) e o próximo prefeito eleito.
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