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Política

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 21:53

Projeto pede o tombamento do armazém A7 no Cais Mauá

Integrantes do movimento Cais Mauá de Todos foram ao Legislativo

Integrantes do movimento Cais Mauá de Todos foram ao Legislativo


GUILHERME ALMEIA/CMPA/JC
Os vereadores de oposição da Câmara de Porto Alegre protocolaram ontem um projeto que pede o tombamento do armazém A7 do Cais Mauá. O espaço tem a construção mais recente entre as tradicionais estruturas próximas ao Gasômetro e é um dos poucos a não ser tombado, apenas inventariado. Na condição atual, o armazém pode ser demolido. "Isso interferiria brutalmente na paisagem da Capital, o A7 faz parte de um conjunto harmônico", explica a vereadora Sofia Cavedon (PT), autora do projeto.
Os vereadores de oposição da Câmara de Porto Alegre protocolaram ontem um projeto que pede o tombamento do armazém A7 do Cais Mauá. O espaço tem a construção mais recente entre as tradicionais estruturas próximas ao Gasômetro e é um dos poucos a não ser tombado, apenas inventariado. Na condição atual, o armazém pode ser demolido. "Isso interferiria brutalmente na paisagem da Capital, o A7 faz parte de um conjunto harmônico", explica a vereadora Sofia Cavedon (PT), autora do projeto.
Durante a tarde, integrantes do movimento Cais Mauá de Todos, que defende a preservação do armazém, estiveram na Câmara para buscar apoio. A proposta é assinada pelas bancadas do PT, P-Sol e PCdoB, além dos vereadores Claudio Janta (SD), Tarciso Flecha Negra (PSD), Mario Manfro (Rede) e Rodrigo Maroni (PR).
O texto do projeto justifica o tombamento pelo capital histórico que o A7 possui. "Está ligado ao início da colonização do município. Foi neste sítio, habitado por indígenas de diversas etnias, como Charruas, Tapes e Guaicanãs, que se originou o processo de ocupação do território", explica a proposta. Já são tombados os armazéns A1, A2, A3, A4, A5, A6, B1, B2 e B3.
A iniciativa faz parte de uma série de ações do Cais Mauá de Todos para sensibilizar a população. "Querem demolir o A7 para construir um shopping", diz Jacqueline Custódio, advogada do movimento. Por questionar o modelo de revitalização, o grupo defende o cancelamento do contrato, assinado pelo Executivo. Segundo Jacqueline, o acordo tem irregularidades, como descumprimentos de cláusulas, e não foi discutido com a população.
Para Sofia, o espaço do A7 também pode ser utilizado para fins comerciais, com a instalação de bares, restaurantes e livrarias, sem que isso signifique a sua demolição. Jacqueline também lembra que, se a metragem da atual construção, comparada com a de um shopping, perde espaço para lojas, o que deve ser priorizado é a preservação da identidade da Capital, não o lucro. A previsão é que o projeto seja votado em seis meses. Também será solicitada uma audiência pública sobre o licenciamento para o atual projeto no Cais.
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