Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 16:28

Política no tribunal

No Brasil, os Três Poderes estão separados apenas no papel. Na prática, há uma grande confusão quanto as suas competências, confundem-se atribuições com permissão para contínua interferência entre eles, o certo porém é que, entre eles, há de comum acordo uma espécie de acordo de leniência, a tal troca de favores, uma grande rede de corporativismo recíproco, onde um ajuda ao outro e ambos ajudam aos seus.
No Brasil, os Três Poderes estão separados apenas no papel. Na prática, há uma grande confusão quanto as suas competências, confundem-se atribuições com permissão para contínua interferência entre eles, o certo porém é que, entre eles, há de comum acordo uma espécie de acordo de leniência, a tal troca de favores, uma grande rede de corporativismo recíproco, onde um ajuda ao outro e ambos ajudam aos seus.
Os recentes pedidos de prisão, de abertura de processos e de investigação de políticos deixam bem claro que esse corporativismo existe, pois, ao invés de analisar cada um dos casos e se manifestar, o Supremo Tribunal Federal (STF) manda avisar que não há uma data certa para se analisar os pedidos em questão, adiando e paralisando as investigações e as condenações dos crimes neste País, onde, muitas vezes, os crimes prescrevem por estarem os processos engavetados no Supremo.
Isso tudo sem falar do processo de cassação da chapa Dilma/Temer que está escondido em alguma gaveta do Tribunal Superior Eleitoral sem data para se tomar uma decisão, decisão essa que poderia tirar o País dessa nuvem de indecisão, com uma nova eleição por uma via constitucional, devolvendo assim a paz à nação. Os nossos supremos tribunais, porém, preferem fazer política e agir fora de suas atribuições, pois querem legislar, auditar e fiscalizar no lugar das outras instituições, agindo para seus interesses e não para os da nação, pois o adiamento no Tribunal de toda decisão tem por fim favorecer seus aliados políticos.
Administrador de empresas
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO