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Opinião

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 15:50

Democracia contra a truculência e a omissão

A lição fundamental da democracia foi renovada, mais uma vez, nos episódios que culminaram com a pacífica saída de professores do Centro Administrativo do Estado (Caff), na semana passada. O valor da negociação e do diálogo em contraposição aos extremismos da truculência e da omissão pavimentaram o caminho escolhido pelo Parlamento buscando uma solução para o impasse da ocupação do prédio por educadores com reivindicações legítimas e imprescindíveis para a melhoria do ensino do RS. Havia a ameaça de repetir-se o desalojamento com ato de força militar, ocorrido antes com a violência contra estudantes na Secretaria da Fazenda e prisão de jornalista no exercício profissional.
A lição fundamental da democracia foi renovada, mais uma vez, nos episódios que culminaram com a pacífica saída de professores do Centro Administrativo do Estado (Caff), na semana passada. O valor da negociação e do diálogo em contraposição aos extremismos da truculência e da omissão pavimentaram o caminho escolhido pelo Parlamento buscando uma solução para o impasse da ocupação do prédio por educadores com reivindicações legítimas e imprescindíveis para a melhoria do ensino do RS. Havia a ameaça de repetir-se o desalojamento com ato de força militar, ocorrido antes com a violência contra estudantes na Secretaria da Fazenda e prisão de jornalista no exercício profissional.
Nossa negociação preservou manifestantes desarmados da ingestão forçada de spray de pimenta e contribuiu para a própria integridade institucional da pecha de governo que ataca estudantes, prende profissionais de imprensa e é intransigente com professores. Como fizemos em relação aos estudantes que ocuparam a Assembleia, nos empenhamos em desbloquear o confronto, negociar e dialogar com todos envolvidos, autorizados pelo consenso majoritário de deputados contra a minoria intransigente que defendia a brutalidade física, afinal isolada em sua beligerância raivosa, forjadora da cultura do ódio.
Convictos de que a democracia se constrói com o encontro de denominadores comuns aproximando divergências, envidamos todos os esforços conversando com representantes do governo e seu líder no Legislativo, com o chefe da Casa Civil, o comando da Brigada Militar e o Ministério Público, recompondo uma mesa de negociação. O governo propôs atender as reivindicações de não votar, neste ano, o PL 044/2016, que privatiza serviços públicos; revogar a portaria do difícil acesso e negociar as horas paralisadas. Firmou-se a construção de um acordo proveitoso para professores, estudantes, a educação e a sociedade gaúcha, que será avaliado pelos educadores democraticamente em assembleia nos próximos dias.
Deputado estadual (PT)
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