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Opinião

- Publicada em 10 de Junho de 2016 às 17:29

A histeria coletiva

Em tempos de Lava Jato, quando, decepcionados com o que vemos, não sabemos o que dizer aos nossos filhos, em que saímos às ruas para exigir mudanças, em que precisamos resgatar nosso orgulho de brasileiros, há que se ter cuidado com as generalizações. Ainda há o joio e o trigo e segue sendo imperativo separá-los. Fundamental zelar pela prevalência do bom senso, a fim de que não se instale uma epidemia persecutória, uma histeria coletiva, uma caça às bruxas. Não se pode julgar cada indivíduo como se fosse parte de um mesmo todo, indistintamente, podre. Se a Justiça é cega, pela exigência da imparcialidade, impositivo que afine todos os seus sentidos para, neste momento, não correr o risco infame de ser generalista, de condenar em bloco, juntando o que não se assemelha. Assim, sabido que nem toda a feiticeira é corcunda, nem todo o monstro vive na selva, nem todo o anjo tem asas, fundamental lembrar que nem todo o empresário é ladrão, nem todo o político é corrupto, nem todo o gestor é ímprobo, nem todo o brasileiro professa a filosofia do "jeitinho". Há empresários corretos, cujo sucesso é fruto de suor e competência, trazendo como saudável consequência a geração de empregos e divisas. Há políticos que são movidos por ideais verdadeiros e que, ao se candidatarem ou aceitarem a responsabilidade de um cargo público, "dão a cara para bater", única e exclusivamente movidos pelo desejo de contribuir para uma sociedade melhor. E há milhões de brasileiros honestos que não furam fila e que, apesar de tantos "bons motivos", evitam produtos piratas, não enganam o fisco, jogam o lixo no lixo, devolvem o que não é seu e ainda acham que a nossa melhor saída não é o aeroporto. Enfim, se temos diferenças, não haverá julgamento justo sem que elas sejam, individualmente, consideradas. Julgar genericamente é rasgar o mais basilar de todos os princípios de um estado de Direito, pois como bem dizia Ruy Barbosa, "a verdadeira igualdade está em tratar desigualmente os seres desiguais".
Em tempos de Lava Jato, quando, decepcionados com o que vemos, não sabemos o que dizer aos nossos filhos, em que saímos às ruas para exigir mudanças, em que precisamos resgatar nosso orgulho de brasileiros, há que se ter cuidado com as generalizações. Ainda há o joio e o trigo e segue sendo imperativo separá-los. Fundamental zelar pela prevalência do bom senso, a fim de que não se instale uma epidemia persecutória, uma histeria coletiva, uma caça às bruxas. Não se pode julgar cada indivíduo como se fosse parte de um mesmo todo, indistintamente, podre. Se a Justiça é cega, pela exigência da imparcialidade, impositivo que afine todos os seus sentidos para, neste momento, não correr o risco infame de ser generalista, de condenar em bloco, juntando o que não se assemelha. Assim, sabido que nem toda a feiticeira é corcunda, nem todo o monstro vive na selva, nem todo o anjo tem asas, fundamental lembrar que nem todo o empresário é ladrão, nem todo o político é corrupto, nem todo o gestor é ímprobo, nem todo o brasileiro professa a filosofia do "jeitinho". Há empresários corretos, cujo sucesso é fruto de suor e competência, trazendo como saudável consequência a geração de empregos e divisas. Há políticos que são movidos por ideais verdadeiros e que, ao se candidatarem ou aceitarem a responsabilidade de um cargo público, "dão a cara para bater", única e exclusivamente movidos pelo desejo de contribuir para uma sociedade melhor. E há milhões de brasileiros honestos que não furam fila e que, apesar de tantos "bons motivos", evitam produtos piratas, não enganam o fisco, jogam o lixo no lixo, devolvem o que não é seu e ainda acham que a nossa melhor saída não é o aeroporto. Enfim, se temos diferenças, não haverá julgamento justo sem que elas sejam, individualmente, consideradas. Julgar genericamente é rasgar o mais basilar de todos os princípios de um estado de Direito, pois como bem dizia Ruy Barbosa, "a verdadeira igualdade está em tratar desigualmente os seres desiguais".
Advogada
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