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Opinião

- Publicada em 08 de Junho de 2016 às 17:25

A merenda, a greve e a qualidade do ensino

Estamos mais uma vez assistindo a mesma situação no Estado: professores em greve reclamando por melhores salários, estudantes insatisfeitos com a merenda escolar e as instalações das escolas, mas ninguém discutindo a qualidade do ensino. Quando fui aluno do jardim de infância e do curso primário do Instituto de Educação Flores da Cunha (naquele tempo o ginásio era só para as meninas) não me lembro de ver professoras reclamando salários e muito menos fazendo greve. A qualidade do ensino era ótima, tanto na citada escola como no Julinho, este um campeão de formar alunos líderes nas classificações dos vestibulares, como também em muitas outras escolas públicas. Também não me lembro de ter recebido uma só merenda da escola. A merenda se levava de casa. Quem podia levar sanduíche de presunto e queijo, levava. Quem só podia levar pão com manteiga ou geleia de goiaba feita em casa, levava. As instalações das escolas eram ótimas e eram os alunos que as conservavam com respeito, sem quebrar nada, sem pichar muros e paredes. Os alunos respeitavam as professoras, mas, o mais importante, as professoras se faziam respeitar pelos alunos. Tanto pela disciplina imposta, como pela qualidade do ensino. Não sei se ganhavam muito bem, mas se vestiam bem, simples, mas bem. Não sabemos quem nasceu primeiro: se os baixos salários dos professores ou a má qualidade do ensino. O que sabemos é que temos que resolver as duas situações ao mesmo tempo. Não podemos mais assistir anualmente esta peleia gaúcha, envolvendo cada vez mais os alunos e os pais. Não vemos propostas concretas, nem do governo, nem dos professores e nem dos alunos e pais, para equacionar e equalizar as três coisas: melhores salários, melhor qualidade de ensino e mais disciplina. Ah! Faltou equacionar a merenda escolar: façam como seus pais e avós, levem de casa.
Estamos mais uma vez assistindo a mesma situação no Estado: professores em greve reclamando por melhores salários, estudantes insatisfeitos com a merenda escolar e as instalações das escolas, mas ninguém discutindo a qualidade do ensino. Quando fui aluno do jardim de infância e do curso primário do Instituto de Educação Flores da Cunha (naquele tempo o ginásio era só para as meninas) não me lembro de ver professoras reclamando salários e muito menos fazendo greve. A qualidade do ensino era ótima, tanto na citada escola como no Julinho, este um campeão de formar alunos líderes nas classificações dos vestibulares, como também em muitas outras escolas públicas. Também não me lembro de ter recebido uma só merenda da escola. A merenda se levava de casa. Quem podia levar sanduíche de presunto e queijo, levava. Quem só podia levar pão com manteiga ou geleia de goiaba feita em casa, levava. As instalações das escolas eram ótimas e eram os alunos que as conservavam com respeito, sem quebrar nada, sem pichar muros e paredes. Os alunos respeitavam as professoras, mas, o mais importante, as professoras se faziam respeitar pelos alunos. Tanto pela disciplina imposta, como pela qualidade do ensino. Não sei se ganhavam muito bem, mas se vestiam bem, simples, mas bem. Não sabemos quem nasceu primeiro: se os baixos salários dos professores ou a má qualidade do ensino. O que sabemos é que temos que resolver as duas situações ao mesmo tempo. Não podemos mais assistir anualmente esta peleia gaúcha, envolvendo cada vez mais os alunos e os pais. Não vemos propostas concretas, nem do governo, nem dos professores e nem dos alunos e pais, para equacionar e equalizar as três coisas: melhores salários, melhor qualidade de ensino e mais disciplina. Ah! Faltou equacionar a merenda escolar: façam como seus pais e avós, levem de casa.
Auditor e consultor de empresas
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