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Internacional

- Publicada em 23 de Junho de 2016 às 15:51

Colômbia e Farc chegam a acordo para cessar-fogo e entrega de armas

O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram, nesta quinta-feira, em Havana, o consenso sobre um dos pontos mais importantes do acordo de paz que vêm negociando há três anos: o que define a logística do fim do conflito. Esse item inclui o cessar-fogo bilateral, a entrega de armas por parte da guerrilha e a definição das zonas de segurança onde transitarão os ex-guerrilheiros antes de voltar à vida civil.
O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram, nesta quinta-feira, em Havana, o consenso sobre um dos pontos mais importantes do acordo de paz que vêm negociando há três anos: o que define a logística do fim do conflito. Esse item inclui o cessar-fogo bilateral, a entrega de armas por parte da guerrilha e a definição das zonas de segurança onde transitarão os ex-guerrilheiros antes de voltar à vida civil.
O anúncio é um passo decisivo na direção da assinatura final do acordo, cuja ideia do governo e das Farc é que se dê entre o final de julho e o começo de agosto. "É um dia importante para a América e para a Colômbia. Em um mundo assolado pela guerra, o processo de paz na Colômbia valida a perseverança de todos aqueles que lutam para terminar conflitos violentos por meio de soluções conciliatórias e de diálogo", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Ambas as partes anunciaram também que a aprovação do acordo por parte do povo colombiano será feita através de um plebiscito - que deve ocorrer dentro de dois a três meses após a assinatura do acordo. Estiveram presentes à cerimônia o presidente colombiano Juan Manuel Santos, o cubano Raúl Castro e o líder das Farc, Rodrigo Londoño, o "Timochenko". Também assistiram à cerimônia como países acompanhantes do processo os mandatários do México, Enrique Peña Nieto, do Chile, Michele Bachelet, e da Venezuela, Nicolás Maduro, além de representantes dos Estados Unidos e da União Europeia.
Com relação ao cessar-fogo, ficou decidido que acontecerá em um prazo de 180 dias após a assinatura do acordo. Já a entrega das armas se dará de forma gradual, em três momentos, também no mesmo prazo. Para isso, o governo, em contrapartida, se comprometeu a garantir a segurança dos ex-guerrilheiros contra seus grupos rivais (ex-paramilitares, milícias inimigas) assim que termine o conflito.
Foram definidas também 23 zonas de transição e oito acampamentos, onde os ex-guerrilheiros poderão ter a segurança garantida enquanto é estabelecido um processo de reintegração à vida civil. Os ex-integrantes só poderão sair dessas zonas desarmados.
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