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Internacional

- Publicada em 21 de Junho de 2016 às 16:20

A dois dias de plebiscito, britânicos seguem divididos sobre saída da UE

Primeiro-ministro David Cameron faz campanha pela permanência no bloco europeu

Primeiro-ministro David Cameron faz campanha pela permanência no bloco europeu


ADRIAN DENNIS/AFP/JC
Os britânicos vão às urnas amanhã votar no plebiscito Brexit, que vai decidir se o Reino Unido permanece ou não na União Europeia (UE). O resultado deve ser divulgado nas primeiras horas do dia seguinte. O nome Brexit faz referência ao termo exit (saída em inglês) e as iniciais de Britain (Grã-bretanha).
Os britânicos vão às urnas amanhã votar no plebiscito Brexit, que vai decidir se o Reino Unido permanece ou não na União Europeia (UE). O resultado deve ser divulgado nas primeiras horas do dia seguinte. O nome Brexit faz referência ao termo exit (saída em inglês) e as iniciais de Britain (Grã-bretanha).
A tão pouco tempo do votação, a disputa entre os que querem a permanência e quem defende a saída da UE é acirrada. Pesquisas de opinião que estão sendo feitas apresentam resultados controversos. De acordo com uma sondagem realizada pelo site britânico YouGov, 42% dos entrevistados querem permanecer no bloco, enquanto 44% apoiam a saída da UE. Outro estudo de opinião, da agência Survation, mostra tendência inversa: 45% dos entrevistados são a favor de permanecer no bloco, contra 44% dos que defendem a saída. Os demais estão indecisos.
No domingo passado, foram publicados os resultados de uma pesquisa encomendada pelo jornal The Independent. De acordo com o periódico, 44% dos entrevistados disseram que ficariam "muito satisfeitos" com a saída da União Europeia, enquanto apenas 28% afirmaram sentir o mesmo sobre permanecer na UE.
Em fevereiro, quando anunciou a consulta, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, confirmou que a posição oficial do governo será defender a continuidade do país em uma Europa reformulada. Para alguns analistas, o assassinato da deputada Jo Cox, defensora dos direitos dos imigrantes e refugiados e da permanência do Reino Unido na União Europeia, pode contribuir para aumentar o apoio à permanência do país no bloco. Ela foi assassinada na quinta-feira da semana passada, a tiros e facadas, por um nacionalista xenófobo com supostas ligações a grupos neonazistas em Birstall, no Norte da Inglaterra.
O discurso contra políticas de acolhimento a refugiados tem sido usado frequentemente para engrossar o coro dos que pretendem deixar a UE. Já do lado dos que defendem a permanência na União Europeia, os discursos focam o impacto econômico de uma eventual saída do bloco, lembrando que, após a decisão, não há como voltar atrás. David Cameron e o seu ministro das Finanças, George Osborne, reforçaram os alertas.
A saída de um país da UE está prevista no Artigo 50º do Tratado de Lisboa, de 2009, que afirma que "qualquer Estado-membro pode decidir, em conformidade com as respectivas normas constitucionais, retirar-se da União Europeia".
 
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