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Geral

- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 22:04

Ufrgs investiga motivo de alterações na água

Cheiro e sabor começaram a ser sentidos no final de maio

Cheiro e sabor começaram a ser sentidos no final de maio


MARCO QUINTANA/JC
Desde o final de maio, a população de Porto Alegre tem sentido um gosto e um cheiro estranhos na água da torneira. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) identificou as alterações, mas garante que a água não está contaminada e que não oferece risco à saúde dos consumidores. Por enquanto, o Dmae aguarda o resultado das análises de amostras coletadas, que estão sendo feitas pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Até agora, nada relevante foi encontrado, mas as investigações ainda não foram concluídas.
Desde o final de maio, a população de Porto Alegre tem sentido um gosto e um cheiro estranhos na água da torneira. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) identificou as alterações, mas garante que a água não está contaminada e que não oferece risco à saúde dos consumidores. Por enquanto, o Dmae aguarda o resultado das análises de amostras coletadas, que estão sendo feitas pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Até agora, nada relevante foi encontrado, mas as investigações ainda não foram concluídas.
Desde que percebeu a alteração na água, o Dmae reforçou o pré-tratamento, aplicando dióxido de cloro e adicionando cloro aditivado, que funciona como uma esponja, retendo compostos que podem estar causando essa estranheza. Também acionou a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), para que vistoriasse empresas cujas sedes ficam perto do lago Guaíba, e a Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde do município. Ainda segundo o departamento, o dano não é muito extenso, mas houve pelo menos 500 reclamações, especialmente nas regiões Central e Norte da Capital. O pico de manifestações se deu na semana passada, quando cerca de 100 pessoas procuraram o 156, o Fala Porto Alegre.
O diretor-geral do Dmae, Antônio Elisandro de Oliveira, afirma que não há como prever quanto tempo levará para que as investigações sejam concluídas. "Já garantimos a qualidade da potabilidade do ponto de vista biológico. Também descartamos a possibilidade de algas, mas existe uma gama significativa de possibilidades", pondera. Agora, o Dmae está focado na procura de compostos voláteis, presentes em concentrações pequenas, que teriam capacidade de alterar o odor e o gosto da água. "Como não tem chovido, há represamento da água do Guaíba, que não se renova. Isso também pode afetar."
O presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Leonardo Melgarejo, sugeriu que as pessoas verifiquem suas caixas d'água e mantenham filtros de barro em casa. Melgarejo afirma que não recebeu denúncias quanto a um possível vazamento, oriundo de alguma indústria, que possa estar causando o cheiro e o gosto. "Não acreditamos que isso ocorreu, mas se for comprovado, vamos tomar as medidas cabíveis", comentou.
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