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Economia

- Publicada em 21 de Junho de 2016 às 18:05

Intenção de consumo dos gaúchos em junho recua 28,5%

Indicador que mede a facilidade de acesso ao crédito apresentou recuo de 39,5%

Indicador que mede a facilidade de acesso ao crédito apresentou recuo de 39,5%


MARCO QUINTANA/JC
A intenção de consumo das famílias manteve-se no âmbito pessimista no mês de junho entre os consumidores do Rio Grande do Sul, apresentando queda de 28,5% em relação ao mesmo período do ano passado, registrando 61,2 pontos - o menor patamar de toda a série histórica iniciada em 2010. O indicador apresentou retração em todos os seus componentes, com exceção apenas aos relativos à perspectiva profissional e à renda atual. Os resultados estão na pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas - ICF, divulgada pela Fecomércio-RS.
A intenção de consumo das famílias manteve-se no âmbito pessimista no mês de junho entre os consumidores do Rio Grande do Sul, apresentando queda de 28,5% em relação ao mesmo período do ano passado, registrando 61,2 pontos - o menor patamar de toda a série histórica iniciada em 2010. O indicador apresentou retração em todos os seus componentes, com exceção apenas aos relativos à perspectiva profissional e à renda atual. Os resultados estão na pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas - ICF, divulgada pela Fecomércio-RS.
"O cenário econômico persiste bastante negativo. A deterioração do mercado de trabalho que perdura desde meados de 2014 evidencia a redução líquida de postos, pressionando a renda e a confiança das famílias gaúchas", afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. "Esse cenário, associado à alta da inflação e juros elevados, reduz o ímpeto e a capacidade de compra dos consumidores", afirma o dirigente.
A avaliação quanto à situação do emprego registrou 83,9 pontos, mantendo-se no campo pessimista com uma queda de 31,5% em relação a junho de 2015. "O indicador segue a trajetória esperada em direção à zona de neutralidade na média em 12 meses, pois a situação do mercado de trabalho indica deterioração paulatina, contaminado pelo quadro recessivo da economia e pela forte incerteza política", observou Bohn. A avaliação quanto à situação de renda atual alcançou 73,8 pontos. Apesar de permanecer em patamar pessimista, o indicador cresceu 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados relacionados ao consumo também permanecem registrando retrações neste mês de junho. Quanto ao nível de consumo atual, a queda foi de 39,4% frente ao mesmo mês do ano passado, aos 40,5 pontos. O indicador referente à facilidade de acesso ao crédito caiu 39,5% na mesma base de comparação, aos 52,0 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis, reduziu 58,7%, aos 29,5 pontos. Nas análises relativas às expectativas, o indicador que mede a perspectiva profissional atingiu 97,5 pontos - retornando ao patamar pessimista -, mas com elevação de 30,2% ante junho de 2015. Já em relação às perspectivas de consumo, o recuo foi de 51,7% (51,5 pontos). "Mais uma vez ressaltamos que, enquanto não houver uma sinalização de mudança nesse cenário, dificilmente a confiança das famílias apresentará resultados diferentes dos já evidenciados", destacou Bohn.
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