Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 19:14

Goldfajn toma posse como o novo presidente do BC

Posse foi um evento fechado à imprensa com a presença do presidente Interino Michel Temer e ministros

Posse foi um evento fechado à imprensa com a presença do presidente Interino Michel Temer e ministros


BETO BARATA/PR/JC
O economista Ilan Goldfajn foi empossado, na tarde desta quinta-feira, pelo presidente interino Michel Temer para exercer a presidência do Banco Central (BC). Ele substitui Alexandre Tombini, que estava no cargo desde o início do governo Dilma Rousseff, em 2011, e vai agora para Washington (EUA), onde será representante do Brasil e de outros 10 países no FMI (Fundo Monetário Internacional).
O economista Ilan Goldfajn foi empossado, na tarde desta quinta-feira, pelo presidente interino Michel Temer para exercer a presidência do Banco Central (BC). Ele substitui Alexandre Tombini, que estava no cargo desde o início do governo Dilma Rousseff, em 2011, e vai agora para Washington (EUA), onde será representante do Brasil e de outros 10 países no FMI (Fundo Monetário Internacional).
A posse foi um evento fechado à imprensa. O primeiro discurso de Goldfajn à frente do BC será feito na próxima segunda-feira, durante a cerimônia de transmissão de cargo.
Goldfajn teve seu nome aprovado pelo Senado na terça-feira, mas só tomou posse nesta quinta, um dia após a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) conduzida por Tombini.
Durante a sabatina na CAE (Comissão de Assunto Econômicos do Senado), o novo presidente do BC afirmou que terá como objetivo cumprir plenamente a meta de inflação de 4,5%, mirando seu ponto central. Desde 2009, a inflação medida pelo IPCA não fica próxima ao centro da meta. Nos 12 meses encerrados em abril, a taxa está acima de 9%.
O economista afirmou que a retomada do crescimento econômico, da queda dos juros e do aumento do emprego passam pela reorganização das contas públicas. E refutou a tese de que o aumento de gastos e da inflação contribuam para o crescimento do País.
O governo Temer avalia que, apesar de a inflação ter acelerado em maio, a queda do dólar e a credibilidade da equipe econômica garantem espaço para a redução da taxa básica de juros (Selic), hoje em 14,25% ao ano, no segundo semestre de 2016.
A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 19 e 20 de julho. A expectativa do mercado é que os juros comecem a cair na reunião seguinte, marcada para o final de agosto, quando a tendência de queda da inflação deverá estar mais evidente.
A economista Tatiana Pinheiro, do Santander, está entre os especialistas que esperam o início do ciclo de corte de juros para agosto, e vê uma taxa de 12,75% no final de 2016 e de 10% ao ano no fim de 2017. Para ela, o principal risco para que as previsões se concretizem é o comportamento da inflação nos próximos meses. "Se ficar nesse patamar de 9,3%, provavelmente as expectativas de inflação voltariam a subir, e isso seria um risco para o início do afrouxamento monetário."
Goldfajn já foi diretor de Política Econômica do BC entre 2000 e 2003, na gestão de Armínio Fraga. Antes de ser indicado, era economista-chefe do Itaú Unibanco e sócio da instituição.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO