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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2016 às 19:21

Focus projeta queda menor do PIB e inflação maior

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Economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central (BC) projetam queda menor do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, mas preveem inflação maior para 2016, segundo dados divulgados ontem. O Boletim Focus, pesquisa semanal do BC, indica que a atividade econômica vai recuar 3,71% em 2016. A estimativa anterior era de queda de 3,81% e, há quatro semanas, de contração de 3,86%. Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,55%, na semana passada, para 0,85% nesta.
Economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central (BC) projetam queda menor do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, mas preveem inflação maior para 2016, segundo dados divulgados ontem. O Boletim Focus, pesquisa semanal do BC, indica que a atividade econômica vai recuar 3,71% em 2016. A estimativa anterior era de queda de 3,81% e, há quatro semanas, de contração de 3,86%. Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,55%, na semana passada, para 0,85% nesta.
Na quarta-feira passada, o anúncio de queda de 0,3% do PIB no primeiro trimestre foi recebido com surpresa por economistas. O mercado esperava uma retração em torno de 0,8% no período.
Há mudanças no cenário presente capazes de atenuar os prognósticos sombrios para o restante do ano. O afastamento da presidente Dilma Rousseff e as mudanças na equipe econômica foram celebrados por empresários e investidores, mas permanece incerta a viabilidade do programa de controle dos gastos públicos apresentado pelo governo Michel Temer, que nem sequer foi detalhado e formalizado. A sustentação política do governo interino também é ameaçada pela Operação Lava Jato.
O boletim voltou a mostrar inflação pressionada neste ano. O IPCA, índice oficial de preços, deve encerrar 2016 a 7,12%, contra estimativa de 7,06% na semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de 7%. A perspectiva para a inflação em 2017 foi mantida em 5,50%. O percentual fica abaixo da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2017, que é de 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A pesquisa elevou a projeção para o dólar no final deste ano, de R$ 3,65 para R$ 3,68. Para 2017, a estimativa se manteve em
R$ 3,85. A previsão da taxa básica de juros (Selic) permaneceu estável para 2016 e 2017. Espera-se que a Selic esteja em 12,88% no final deste ano e em 11,25% no próximo.
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