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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2016 às 18:07

CMN deve votar prorrogação de prazo de dívidas de arrozeiros

O Ministério da Agricultura já encaminhou ao Ministério da Fazenda ofício pedindo a prorrogação do prazo de vencimento das dívidas de crédito rural vencidas e a vencer entre 1 de março de 2016 a 30 de setembro de 2016 correspondente aos vencimentos de custeio e investimento relacionados predominantemente às culturas do arroz e da soja devido aos problemas climáticos que prejudicaram as culturas no plantio e na colheita em municípios da região Sul do Brasil. A prorrogação seria para 1 de outubro.
O Ministério da Agricultura já encaminhou ao Ministério da Fazenda ofício pedindo a prorrogação do prazo de vencimento das dívidas de crédito rural vencidas e a vencer entre 1 de março de 2016 a 30 de setembro de 2016 correspondente aos vencimentos de custeio e investimento relacionados predominantemente às culturas do arroz e da soja devido aos problemas climáticos que prejudicaram as culturas no plantio e na colheita em municípios da região Sul do Brasil. A prorrogação seria para 1 de outubro.
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, este foi o primeiro pleito colocado ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi. O titular da pasta esteve em audiência com os produtores em Cachoeira do Sul no último dia 26 de maio. "Este era o primeiro pleito que nós colocamos com esta suspensão dos vencimentos, com o objetivo de renegociar a próxima etapa que seria o prazo de 10 anos para se pagar pelo menos o custeio deste ano e os investimentos antigos", observa. O presidente da Federarroz destaca o empenho do ministro e de sua equipe, em especial o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, em resolver a situação do setor. A expectativa agora é pela votação da pauta no Conselho Monetário Nacional (CMN).
O documento menciona os municípios que tiveram decretos de emergência ou estado de calamidade pública a partir de 1 de setembro de 2015 e reconhecidos pelo governo federal. Conforme dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a quebra na safra de arroz no Rio Grande do Sul é de 16%, com colheita de 7,4 milhões de toneladas, 1,3 milhão a menos que o período anterior, de 8,7 milhões de toneladas. Em alguns dos municípios mais atingidos, 183,2 mil hectares foram alagados pelas enchentes.
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