Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Junho de 2016 às 17:16

Custos dos medicamentos

O aumento no preço dos medicamentos, de 12,5% em março desse ano, foi longe do suficiente para sanar as dificuldades das empresas farmacêuticas, afirma o presidente da Indústria Farmacêutica do Rio Grande do Sul, Thomaz Nunnenkamp. Argumenta que entre outubro de 2014 e outubro de 2015, houve um aumento de 100% na energia elétrica. Ao mesmo tempo, as empresas do ramo sofreram com uma queda de produtividade por conta da redução do volume produzido e da impossibilidade de demitir, já que é bastante difícil treinar gente nova num ramo que precisa de trabalhadores qualificados. "Há muitas empresas pequenas que se inviabilizariam por conta dos custos maiores e das exigências cada vez mais restritas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ao mesmo tempo, as grandes empresas sofreram o baque da alta do dólar", diz Nunnenkamp. Ele explica que o aumento nos remédios é dividido em três faixas. A mais alta, cuja participação dos genéricos é superior a 20% do mercado, segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O custo ao consumidor é regulado por conta da concorrência. Há uma faixa intermediária, com representação de genéricos de 15% a 20%. A terceira faixa, com participação de menos de 15% de genéricos, teve um aumento de 34% entre 2004 a 2014, sendo que o IPCA no período foi de 70%. Nessa faixa, estão 43% dos produtos vendidos.
O aumento no preço dos medicamentos, de 12,5% em março desse ano, foi longe do suficiente para sanar as dificuldades das empresas farmacêuticas, afirma o presidente da Indústria Farmacêutica do Rio Grande do Sul, Thomaz Nunnenkamp. Argumenta que entre outubro de 2014 e outubro de 2015, houve um aumento de 100% na energia elétrica. Ao mesmo tempo, as empresas do ramo sofreram com uma queda de produtividade por conta da redução do volume produzido e da impossibilidade de demitir, já que é bastante difícil treinar gente nova num ramo que precisa de trabalhadores qualificados. "Há muitas empresas pequenas que se inviabilizariam por conta dos custos maiores e das exigências cada vez mais restritas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ao mesmo tempo, as grandes empresas sofreram o baque da alta do dólar", diz Nunnenkamp. Ele explica que o aumento nos remédios é dividido em três faixas. A mais alta, cuja participação dos genéricos é superior a 20% do mercado, segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O custo ao consumidor é regulado por conta da concorrência. Há uma faixa intermediária, com representação de genéricos de 15% a 20%. A terceira faixa, com participação de menos de 15% de genéricos, teve um aumento de 34% entre 2004 a 2014, sendo que o IPCA no período foi de 70%. Nessa faixa, estão 43% dos produtos vendidos.
Remédio para a indústria
Para Thomaz Nunnenkamp, a desoneração dos medicamentos não resolve o problema do custo. "Não adianta querer tirar imposto do medicamento sendo que os insumos são taxados. Assim, as empresas não conseguirão repassar a desoneração ao consumidor." Segundo ele, um caminho intermediário, com redução do ICMS, seria melhor. "O remédio é um bem essencial, como a cesta básica." Nunnenkamp acredita que o custo é a ponta de um problema muito maior: a pequena renda do brasileiro. E, para resolver esse problema, ganhos de produtividade são necessários. "Não significa ter que trabalhar mais, mas sim racionalizar a produção, adotar novas tecnologias, qualificar melhor. Desde a adoção da luz elétrica, ninguém tem saudade das acendedoras de lampião."
Erva-mate em APP
Projeto do deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP) autoriza o plantio de erva-mate em Área de Preservação Permanente (APP) na pequena propriedade. Para ele, a obrigatoriedade de se manter áreas de preservação afeta bastante os pequenos agricultores. "Pode não ser um problema ao grande ou médio produtor rural, mas impõe uma limitação significativa, do ponto de vista econômico, para os pequenos proprietários, sobretudo nas regiões mais acidentadas e com muitos cursos d'água, reduzindo a renda e aumentando a vulnerabilidade financeira."
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO