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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 17:21

Acarajé preocupa aliados

O engenheiro e lobista polonês Zwi Skornicki, preso com o ex-marqueteiro do PT João Santana na 23ª fase da Lava Jato, denominada Acarajé, está preocupando os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), que tenta reverter votação no Senado para voltar ao poder. O lobista fechou acordo de delação premiada com o objetivo de diminuir a pena. Os investigadores querem comprovar repasses de propina para abastecer a campanha da petista em 2014. Skornicki, assim como Santana e a mulher, Mônica Moura, além de outras cinco pessoas, viraram réus na Lava Jato e respondem por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O engenheiro e lobista polonês Zwi Skornicki, preso com o ex-marqueteiro do PT João Santana na 23ª fase da Lava Jato, denominada Acarajé, está preocupando os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), que tenta reverter votação no Senado para voltar ao poder. O lobista fechou acordo de delação premiada com o objetivo de diminuir a pena. Os investigadores querem comprovar repasses de propina para abastecer a campanha da petista em 2014. Skornicki, assim como Santana e a mulher, Mônica Moura, além de outras cinco pessoas, viraram réus na Lava Jato e respondem por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Homens-bomba
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, há quase um mês, ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR) e do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O pedido caiu no ministro Teori Zavascki, pragmático e cauteloso. Janot não confirmou, tampouco negou. Outros procuradores, nos bastidores, dizem que o pedido é real. Gilmar Mendes também não negou nem confirmou, mas criticou o vazamento. A maioria dos parlamentares, tanto do governo quanto da oposição, ficou quieta. A falta de um anúncio oficial poderia significar uma reação fora de hora. Mas, mesmo com a quase certeza de que o STF não vá acatar o pedido, há um medo difuso de que seja o prenúncio de uma temporada de prisões de parlamentares. Ou pior: que Cunha, Renan, Jucá e José Sarney (PMDB) se tornem quatro homens-bomba que derrubariam a República com delações.
Só no PMDB
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) criticou o pedido de prisão. De acordo com ele, outras pessoas não são punidas. "Atribuem-se todos os erros que acontecem no País ao governo Temer. Não raro, de maneira orquestrada, setores extragoverno pedem prisão de pessoas do PMDB, quando outros, com crimes muito mais graves já investigados e provados, não por uma gravação de intenção, com crimes cometidos gravados e provados com investigação, não têm mandato de prisão", disse. Segundo ele, as denúncias não irão abalar o governo. "Mesmo com denuncismo, podem ter certeza de que este País vai homenagear o trabalho, a produção, a pesquisa, a inovação, a tecnologia, e não fará nenhuma homenagem ao vagabundo remunerado, que anda pelas ruas da baderna."
Alimentos sem atenção
A agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e, por isso, precisa, segundo o deputado Heitor Schuch (PSB), de uma atenção maior do que a agricultura empresarial. Mas o governo tem dado pouca atenção ao tema. Prova disso, diz Schuch, é a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário e sua fusão com o antigo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
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