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Empresas & Negócios

- Publicada em 10 de Junho de 2016 às 16:05

Como perpetuar uma empresa familiar

Estima-se que pouco mais de 60% das empresas brasileiras têm origem familiar. Em outros países, a proporção é ainda mais elevada: 91% na Finlândia, 85% na Espanha, 83% na França e 79% na Alemanha. Uma questão que se coloca de tempos em tempos para os sócios de empresas familiares é como elas podem sobreviver em um ambiente em que, não raras vezes, misturam-se emoção, conflitos de interesse e desavenças familiares.
Estima-se que pouco mais de 60% das empresas brasileiras têm origem familiar. Em outros países, a proporção é ainda mais elevada: 91% na Finlândia, 85% na Espanha, 83% na França e 79% na Alemanha. Uma questão que se coloca de tempos em tempos para os sócios de empresas familiares é como elas podem sobreviver em um ambiente em que, não raras vezes, misturam-se emoção, conflitos de interesse e desavenças familiares.
Assim, elaborei uma lista com 10 dicas que considero fundamentais para os negócios familiares se manterem vivos:
  • Separar os assuntos familiares (e particulares) dos assuntos da empresa;
  • Dar atenção e respeito à família empresária, independente do negócio;
  • Fortalecer os valores e os princípios da família, preparando a empresa para a nova geração;
  • Profissionalizar a empresa (familiares serem tratados como profissionais e abertura para executivos externos);
  • Profissionalizar a família empresária (respeitar a vocação de cada familiar);
  • Profissionalizar a sociedade (saber ser sócio, independe de atuar na gestão da empresa);
  • Planejar a sucessão, já que ninguém é eterno (não confundir sucessão familiar com falecimento);
  • Estipular regras e acordos que minimizem desentendimentos futuros;
  • Implementar (corretamente) os mecanismos de governança adequados;
  • Contar com o apoio de profissionais experientes para colocar no processo.
O momento ideal para a sucessão de uma empresa familiar costuma ser difícil de ser identificado, mas é aconselhável que o principal acionista transfira o comando do negócio enquanto estiver em condições de colaborar com a sucessão. Assim como em uma corrida de bastão, os dois corredores devem correr simultaneamente, até que efetivamente ocorra a passagem do bastão. Na sucessão empresarial deve ocorrer o mesmo, com o sucedido e o sucessor trabalhando conjuntamente.
Em um ambiente de crise, pesquisas indicam que as empresas familiares são as primeiras a sair dela. Essas empresas são mais ágeis na hora da tomada de decisões e, manter esta característica, é essencial para a sobrevivência. Por isso, o fator que mais impede a tomada de decisões nessas empresas, os conflitos, devem ser evitados, principalmente em épocas de crise.
Sócio-diretor da Societàs Consultoria
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