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Política

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 21:45

Capital tem ato pró-Dilma na véspera da sessão do Senado

Cerca de 3 mil pessoas se reuniram no Centro Histórico na 'vigília pela democracia'

Cerca de 3 mil pessoas se reuniram no Centro Histórico na 'vigília pela democracia'


GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
A um dia da votação que dará ou não prosseguimento ao processo de impeachment no Senado, manifestantes realizaram atos em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo País, no Dia Nacional de Paralisações e Mobilização. Em Porto Alegre, cerca de 3 mil pessoas, segundo os organizadores, se reuniram no Centro Histórico para uma "vigília pela democracia". Além do PT e do PCdoB, diversos movimentos sociais integraram o ato, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Brasil Popular e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Movimentos estudantis e centrais sindicais também participaram.
A um dia da votação que dará ou não prosseguimento ao processo de impeachment no Senado, manifestantes realizaram atos em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo País, no Dia Nacional de Paralisações e Mobilização. Em Porto Alegre, cerca de 3 mil pessoas, segundo os organizadores, se reuniram no Centro Histórico para uma "vigília pela democracia". Além do PT e do PCdoB, diversos movimentos sociais integraram o ato, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Brasil Popular e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Movimentos estudantis e centrais sindicais também participaram.
Atrações musicais subiram ao carro de som posicionado na Esquina Democrática. Foram entoados cantos contra um possível mandato de Michel Temer (PMDB) e pela cassação definitiva do mandato do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Presidente da CUT no Rio Grande do Sul, Claudir Nespolo falou sobre as expectativas para a votação no Senado. "Eles vão aprovar o impeachment e dar prosseguimento ao processo, não há o que fazer. Porém, nós seguiremos lutando pela legalidade e a democracia, contra estes que pretendem governar sem voto, com intenção de prejudicar os direitos de milhares de trabalhadores."
Sobre os próximos protestos, o presidente da CUT explicou que uma nova paralisação está convocada para o mês que vem. "No dia 10 de junho teremos o 2º Dia Nacional de Paralisações e Mobilização", quando estaria se completando o primeiro mês de um provável governo de Michel Temer. "Estaremos nas ruas nesse dia para denunciar a ilegalidade e o golpe que está ocorrendo".
Houve protestos em outros 16 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo, num dos pontos de bloqueio da Frente Povo Sem Medo, na Marginal do Tietê, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar os militantes, que bloqueavam a via por volta das 9h. Os policiais também foram acionados para liberar a Avenida 23 de Maio, onde foi necessária a presença do Corpo de Bombeiros para apagar o incêndio nos pneus. Motoristas relataram atrasos para chegar ao trabalho e mostraram preocupação com a possibilidade de serem multados por passar o horário do rodízio. 
No Rio de Janeiro, manifestantes fecharam completamente um trecho da rodovia BR-101, próximo a Itaguaí. Na Bahia, os protestos deixaram o trânsito complicado em avenidas de Salvador e rodovias baianas. No centro da capital baiana, bancos abriram mais tarde, e parte das lojas fechou durante a manhã. Em algumas escolas da rede estadual, não houve aulas.
No Espírito Santo, houve dois pontos de concentração dos atos: um no centro de Vitória, em frente ao Palácio Anchieta, e outro na BR-262, em Viana. No Distrito Federal, integrantes do MST fecharam trechos das BRs 020 e 070.
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