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Opinião

- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 17:46

Robin Hood na versão brasileira

Robin Wood foi consagrado como o "Príncipe dos ladrões". Na Inglaterra do século XIII, notabilizou-se por roubar dos ricos para doar aos pobres. Mas, era um fora da lei. Um contraventor. Quis a história que o ladrão errante recebesse o glamour de herói do povo. Até filmes e livros ganhou. Mas era um ladrão. O seu exemplo atravessou os tempos e, ao que parece, desembarcou no Brasil do século XXI. Mais precisamente em Brasília. No Palácio da Alvorada. Na figura da presidente Dilma Rousseff (PT).
Robin Wood foi consagrado como o "Príncipe dos ladrões". Na Inglaterra do século XIII, notabilizou-se por roubar dos ricos para doar aos pobres. Mas, era um fora da lei. Um contraventor. Quis a história que o ladrão errante recebesse o glamour de herói do povo. Até filmes e livros ganhou. Mas era um ladrão. O seu exemplo atravessou os tempos e, ao que parece, desembarcou no Brasil do século XXI. Mais precisamente em Brasília. No Palácio da Alvorada. Na figura da presidente Dilma Rousseff (PT).
Se, desta vez, o "herói" veste saias, as justificativas para os seus delitos não mudaram desde então. Robin Wood era simpático porque distribuía o produto dos seus ilícitos aos pobres. Da mesma forma como a presidente Dilma quer crer que fez com o resultado das pedaladas fiscais que patrocinou.
Afinal, não é esta a desculpa para o delito? "Fiz sim", disse ela, "mas foi para não parar com o programa Bolsa Família e outros subsídios oficiais". Então, está combinado. Conforme a destinação do fruto do delito, este deixa de ser ilegal. Deixa de afrontar a lei. Ou, como nos tentam empurrar "goela abaixo" os defensores do governo, os outros também fizeram... Entendi.
Segundo a obtusa interpretação dos simpatizantes petistas, se o meu vizinho matou alguém a facadas, e não foi condenado, eu também tenho o direito de cometer o mesmo crime. Quanta estupidez! Ou, quanta má intenção está inserida nesta "jurisprudência" ridícula.
A única semelhança entre o Robin Wood de Sherwood e a nossa presidente - afastada - de Brasília está nos seus fiéis cúmplices. Enquanto o bandoleiro inglês tinha no Frei Tuck e no João Pequeno os líderes da sua gangue, a nossa guerrilheira contava com muitos outros, na sua maioria ministros, secretários, ou conselheiros. Decorridos mais de XV séculos, infrator continua a ser infrator. Só mudou a forma de ação, pois as desculpas (esfarrapadas) se repetem.
Advogado
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