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Opinião

- Publicada em 17 de Maio de 2016 às 15:16

Dois lados da mesma moeda, o dólar

O aumento do dólar comercial, que ronda a barreira dos R$ 4,00, vai gerar efeitos positivos e negativos para os brasileiros. No curto prazo, os efeitos negativos serão mais sentidos. Isto é mais imediato para quem tem gastos em dólar no cartão de crédito ou tem viagem marcada para o exterior.
O aumento do dólar comercial, que ronda a barreira dos R$ 4,00, vai gerar efeitos positivos e negativos para os brasileiros. No curto prazo, os efeitos negativos serão mais sentidos. Isto é mais imediato para quem tem gastos em dólar no cartão de crédito ou tem viagem marcada para o exterior.
Mas esta alta também afetará a população em geral. Produtos importados como trigo, gás e petróleo irão aumentar, levando à elevação do preço do pão, das bolachas e da gasolina, por exemplo.
Além disso, muitos produtos produzidos no Brasil também têm seu preço vinculado ao dólar. Soja, carne, café, aço são alguns exemplos. Ainda que sejam produzidos no nosso País, quando o dólar sobe fica mais vantajoso para o produtor exportar, logo para vender no Brasil ele vai precisar receber mais. Entretanto, no médio e longo prazos, a valorização do dólar, se mantida, trará vantagens para a economia como um todo. Os bens produzidos no Brasil ficam mais baratos em dólar, o que torna a indústria nacional mais competitiva e pode significar um aumento das exportações e produtos importados mais caros podem dar força a itens nacionais, pois as empresas localizadas no Brasil voltarão a suprir o mercado interno.
Além disso, o turismo nacional deve ter um impulso com a desistência das férias no exterior. Se a atividade econômica aumentar, gera-se mais empregos e renda no Brasil, ou seja, estimula-se a economia e o crescimento.
Em suma, imediatamente o aumento do dólar vai doer no bolso dos consumidores, mas mais adiante reverterá em crescimento econômico e geração de empregos. São dois lados da mesma moeda.
Professor da Estácio do RS
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