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Internacional

- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 16:03

Terrorismo não é descartado em queda de avião egípcio

Parentes dos passageiro entraram em desespero com a confirmação do desaparecimento do avião

Parentes dos passageiro entraram em desespero com a confirmação do desaparecimento do avião


KHALED DESOUKI/AFP/JC
O ministro da Aviação Civil do Egito, Sherif Fathi, afirmou, nesta quinta-feira, ser "mais forte" a possibilidade de que um ataque terrorista tenha causado a queda do avião da EgyptAir do que falhas técnicas ou humanas. A aeronave, com 66 pessoas a bordo (56 passageiros e dez tripulantes), decolou na noite de quarta-feira de Paris, na França, para o Cairo, e desapareceu dos radares sobre o Mar Mediterrâneo. Assim que as notícias do desaparecimento do avião começaram a surgir, parentes de passageiros foram até o aeroporto do Cairo procurando por informações e entraram em desespero.
O ministro da Aviação Civil do Egito, Sherif Fathi, afirmou, nesta quinta-feira, ser "mais forte" a possibilidade de que um ataque terrorista tenha causado a queda do avião da EgyptAir do que falhas técnicas ou humanas. A aeronave, com 66 pessoas a bordo (56 passageiros e dez tripulantes), decolou na noite de quarta-feira de Paris, na França, para o Cairo, e desapareceu dos radares sobre o Mar Mediterrâneo. Assim que as notícias do desaparecimento do avião começaram a surgir, parentes de passageiros foram até o aeroporto do Cairo procurando por informações e entraram em desespero.
O departamento de aviação civil da Grécia divulgou um relato detalhado dos momentos que antecederam o desaparecimento do Airbus A320, já sobre o espaço aéreo egípcio, depois de sobrevoar o território grego. Em Atenas, o ministro da Defesa, Panos Kammenos, disse que o avião fez guinadas repentinas e deu um mergulho no ar antes de desaparecer, logo depois de ter entrado entre 16 e 24 quilômetros dentro da área de controle aéreo sob responsabilidade egípcia.
Informações complementares constam no FlightRadar24, que monitorou o voo MS804, e indicam que o avião parou de enviar sinais ao radar quando estava a 37 mil pés (11.277 metros), por volta das 2h45min locais (21h45min de quarta-feira em Brasília).
A Grécia enviou aeronaves e uma fragata à área para ajudar com as buscas. Uma fonte do Ministério da Defesa disse que as autoridades também estão investigando o relato do capitão de um navio mercante que descreveu uma "chama no céu" cerca de 130 milhas náuticas ao Sul da ilha de Karpathos.
Uma fragata grega encontrou dois grandes objetos de plástico a mais de 300 quilômetros da ilha de Creta, próximo ao local em que o avião desapareceu. Investigadores avaliam que os objetos são parte da aeronave. A Grécia montou uma operação de busca na área.
O premiê egípcio, Sherif Ismail, disse que as buscas estão em andamento pelo Airbus A320 e que ainda é muito cedo para descartar qualquer hipótese, inclusive um ataque como aquele a que se atribuiu a queda de um avião de passageiros russo sobre a península egípcia do Sinai no ano passado.
 
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