Inaugurado em julho de 2014, o Hospital da Restinga, em Porto Alegre, ainda não está em pleno funcionamento. O Bloco Cirúrgico, a UTI e alguns consultórios do Centro de Especialidades, aberto em dezembro do ano passado, ainda não foram instalados. O motivo que emperra a abertura dos espaços é o atraso de repasses federais. Não há previsão para que a verba seja liberada.
Quanto ao Bloco Cirúrgico, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que o hospital já adquiriu parte dos equipamentos, mas alguns ainda seguem em processo de compra. O Centro de Especialidades segue funcionando, desde a abertura, em operação parcial, com dois consultórios médicos, um de medicina interna e outro de infectologia.
O hospital é fruto de uma parceria público-privada com o Hospital Moinhos de Vento. Para obras e equipamentos da instituição, foram investidos R$ 120 milhões, oriundos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi). A União arca com 50% dos custos do hospital. O governo estadual e o Moinhos de Vento, por sua vez, cedem, cada um, 25% dos investimentos. O repasse do Proadi é encaminhado diretamente à SMS.